O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), já se reorganizam na procura por votos para o segundo turno da corrida eleitoral, que será decidida no dia 30 de outubro. A dúvida do momento é qual será o destino dos votos de cidadãos que não apoiaram nenhum dos dois no primeiro turno.
Na apuração de domingo (02), a vantagem do candidato Lula na votação do primeiro turno é a principal razão de esperança para os petistas. Já em relação a Bolsonaro, a porcentagem alcançada por aliados do presidente – principalmente na região Sudeste – possibilitam a expectativa de uma virada no segundo turno.
As cúpulas do PDT, PSDB e Cidadania se reuniram nesta terça-feira (04) para determinar quem apoiarão na eleição para presidente da República. O PDT anunciou apoio ao candidato Lula nesta tarde. "Foi decisão unânime", afirmou Carlos Lupi, presidente do partido, que destacou também o apoio de Ciro Gomes. "Ciro endossa integralmente a decisão do PDT de apoiar Lula", declarou ele.
Lula e o presidente Jair Bolsonaro receberam 91,6% dos votos e disputarão o segundo turno das eleições deste ano. Com 99,9% das urnas apuradas até as 7h30 desta terça, o candidato do PT havia recebido 57,2 milhões de votos (48,4%), e o candidato à reeleição, 51,07 milhões de votos (43,2%).