02/12/2019 às 15h29min - Atualizada em 02/12/2019 às 15h29min

IPT e Defesa Civil mapeiam áreas de risco em Araçariguama

Intenção evitar inundações e deslizamentos de terra

Fonte / imagem: Portal G1

Representantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Defesa Civil estiveram nesta segunda-feira (02) em Araçariguama, visitando os bairros mais afastados do centro municipal em busca de situações de risco relacionadas a inundações e deslizamentos de terra. As ações fazem parte de um trabalho preventivo, antevendo a chegada do verão, no dia 22 deste mês, época onde ocorre um aumento de chuvas e incidência de temporais.

De acordo com a pesquisadora do IPT, Alessandra Corsi, o último levantamento foi feito em 2004 e o documento é importante para ajudar a Defesa Civil a fazer melhorias e atuar na redução de riscos. “Já temos 15 anos desde o último mapeamento e nesta ação estamos atualizando as informações, já que temos bairros novos, além dos que já foram mapeados em 2004. É um trabalho que servirá como base para a Defesa Civil”, comenta a pesquisadora

Um dos pontos mais críticos das vistorias, foi encontrado no bairro Santa Ella, que já foi vítima de fortes chuvas em janeiro deste ano, com casos de alagamento e moradores ilhados (confira imagens abaixo). No local foram encontradas casas construídas no mesmo nível do Rio Tietê, além de residências com rachaduras estruturais e até mesmo moradias que haviam sido interditadas no passado voltaram a ser habitadas por munícipes, trazendo riscos a população.

Com esta ação preventiva de identificação das áreas de risco, a Defesa Civil Municipal pode atuar de forma mais eficiente, através de ações educativas com os moradores e até mesmo a retirada preventiva deles do local de acordo com a meteorologia. “Existe todo um trabalho durante o período de chuvas que é de suma importância para garantir a segurança da população nestes locais de risco”, comentou Alessandra Corsi.

Segundo a pesquisadora, a ação é um trabalho de delicado devido a população tradicional ribeirinha que habita esta região e que reside em uma área de proteção permanente, as margens do rio.

A recomendação do IPT é de que os moradores fiquem atentos ao nível do rio e à quantidade de chuvas, não ocupem cômodos das casas situados às margens do rio e, se possível, fiquem em residências de parentes durante períodos de temporais.


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