09/07/2014 às 14h23min - Atualizada em 09/07/2014 às 14h23min

Prefeitura de São Roque promove intervenção na Santa Casa de Misericórdia

Veja o vídeo da coletiva onde o Prefeito Daniel e o Diretor de Saúde anunciaram a medida

O Prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, e o diretor de Saúde, Dr. Sandro Rizzi, concederam uma entrevista coletiva na manhã de quarta-feira, dia 09/07, na qual a medida de intervenção foi anunciada. Confira o vídeo feito pela TV JE. As imagens são de Carlos Mello e Lucas Caparelli.

 

O administrador do hospital, Julio Mariano, se defendeu das acusações efetuadas pela prefeitura.

Segundo ele, a Santa Casa precisou de tempo para se adequar a um novo modelo de prestação de contas mais especifico e detalhado, que foi estabelecido pela prefeitura no mês de abril. A instituição precisou de tempo para se adequar a este novo modelo e durante este período, as prestações foram entregues incompletas, porém no dia 07 de junho, com autorização prévia  da prefeitura, as novas prestações dos meses de abril e maio foram reentregues, desta vez seguindo todas as especificações  pré estabelecidas.

Julio descreveu a intervenção como uma atitude apressada, já que no dia 15 de junho os administradores da Santa Casa deveriam comparecer a prefeitura para tomar conhecimento e prestar esclarecimentos sobre as possíveis irregularidades presentes na sindicância efetuada pela prefeitura. De acordo com o administrador, tudo poderia ter sido evitado se tivesse havido dialogo entre a Santa Casa e a prefeitura, que em sua opinião apenas interpretou mal a utilização das verbas enviadas ao hospital, punindo a instituição apenas por achar que existem irregularidades. “Não se condena alguém porque ele provavelmente matou alguém”, comenta.

Com relação à atuação do atual gestor encarregado do SUS, Rogério Gomes da Silveira, as acusações persistem. Foi dito que ele não comparecia ao seu local de trabalho e que “parava mais no departamento de saúde da prefeitura do que na Santa Casa”, além interferir na dinâmica do hospital e tomar atitudes irregulares na administração da instituição, sem dar ouvidos aos seus provedores. Rogério teria, por exemplo, ordenado ao contador que pagasse os médicos que não trabalhavam no plantão, efetuando o pagamento de 20 faltas que somavam o valor de R$ 26.600.


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