28/02/2014 às 14h36min - Atualizada em 28/02/2014 às 14h36min

Jornada de trabalho de auxiliares e técnicos em enfermagem é discutida na Câmara

Na sessão ordinária que ocorreu na última segunda-feira, dia 24, os vereadores discutiram, entre outros assuntos, a adequação da carga horária de funcionários públicos

Na sessão ordinária que ocorreu na última segunda-feira, dia 24, os vereadores discutiram, entre outros assuntos, a adequação da carga horária de funcionários públicos municipais que ocupam os cargos de Técnico de Enfermagem e Auxiliar de enfermagem.

No início dos trabalhos foram votados os pareceres contrários da Comissão de Permanente de Constituição, Justiça e Redação sobre dois projetos. O primeiro foi o projeto nº 176-L, de autoria do vereador Etelvino Nogueira, que estabelece a área escolar de segurança como espaço de prioridade especial do Poder Público do município. “A intenção é de ter um cuidado maior com alguns serviços nas proximidades das escolas. Isso serve também para inibir a falta de segurança nesses locais. Mais adiante poderíamos discutir as possibilidades junto a Prefeitura”, disse o autor. O segundo projeto é o de nº 015-L, de autoria do vereador Donizete de Moraes, que proíbe o uso do veneno “mata-mato” nos terrenos baldios e sujos da cidade. Ambos os pareceres foram aprovados e os projetos não seguem em tramitação.

Em seu espaço na tribuna, o vereador Luiz Gonzaga discutiu sobre segurança: “Em todos os cantos tem algum tipo de reclamação sobre segurança. Enquanto estamos presos em nossas casas, os bandidos estão aí a solta. Comerciantes do nosso município precisam fechar as portas mais cedo com o medo de assaltos. É preciso que se tome providências urgentes e se invista na segurança de São Roque”.

Guto Issa usou o seu espaço para falar sobre crimes ambientais. “Me preocupo muito com o patrimônio histórico, cultural e ambiental de nossa cidade. Vários pontos de São Roque foram esquecidos pela administração anterior, com conivência desta Câmara Municipal,  como a Brasital, o Morro do Saboó e a Mata da Câmara. É incrível o número de crimes ambientais que ocorrem com freqüência no Morro do Saboó. Trabalho sempre com o executivo para resolver essas questões”.

O vereador Rafael Marreiro usou a tribuna para continuar o assunto da segurança. “Eu cobro constantemente o Poder Executivo sobre investimentos em todas as áreas. A Guarda Civil Municipal não contou com nenhum recurso na gestão passada. Hoje a nossa segurança está defasada. Atualmente já existem projetos que procuram investir na GCM. Conheço a situação da segurança em São Roque. Gostaria de agradecer ao Prefeito Daniel de Oliveira por atender às reivindicações deste vereador”.

“Eu sonho com uma cidade melhor, com pessoas que se unem para melhorar a vida da população. Pena que a política não é feita assim em São Roque. Eu já fui chamado de mentiroso diversas vezes. A oposição tenta fazer com que o povo acredite no que ela diz. Eu tenho documentação que pode provar todas as coisas que eu digo. Eu denunciei o caso do prédio da empresa Sfera no Ministério Público de São Roque e o processo foi arquivado. Eu vejo tanta gritaria sobre irregularidades, mas eu nunca vi nenhum documento que possa provar alguma coisa”. Esse foi o discurso do vereador Rodrigo Nunes na tribuna do plenário.

Entre os projetos discutidos durante a sessão estava o de nº 007-L, de autoria do vereador José Carlos de Camargo (Zé Camargo), que altera a carga horária de funcionários públicos que ocupam os cargos de Técnico em Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem. “A reivindicação é antiga. Outras categorias já conseguiram esse benefício na carga horária. Com a aprovação desse projeto, esses profissionais terão mais qualidade de vida. Existem aqueles que chegam a sofrer de stress por causa da profissão, além de terem de conviver com riscos biológicos”, disse o autor do projeto.

“Nós temos um departamento de Saúde e o responsável já se manifestou sobre as dificuldades que ele enfrentará se esse projeto for aprovado. Vocês já imaginaram se todas as outras categorias, no direito delas, vierem e quiserem de um vereador ou outro que tal projeto seja aprovado? Eu não acho certa a iniciativa desse projeto. Parabenizo o vereador Zé Camargo por representar essa categoria. Com a aprovação, nós poderemos ter uma diminuição no número de funcionários para atender a população”, afirmou o vereador Etelvino Nogueira.

“Essa categoria vem pleiteando essa jornada de 30 horas há 15 anos. Esse beneficio já acontece em outras cidades. Isso que vai faltar técnico não é desculpa porque o trabalho é por produção e eu tenho certeza de que todas essas profissionais vão saber lidar com as adversidades que aparecerem e gerenciar a carga horária de todos. Eu não chamaria isso de redução de jornada, mas sim de adequação”, disse o vereador Donizete de Moraes.

“Quando se reduz a carga horária, é necessário contratar mais gente para cobrir os expedientes. É preciso ter informações em relação ao impacto financeiro que esse projeto pode causar. No momento não estou em condições de aprovar esse projeto”, afirmou o vereador Adenilson Correia, o Mestre Kalunga.

Após a discussão, houve a votação, onde o projeto foi rejeitado.

Em seu momento na tribuna, o vereador Alfredo Estrada cobrou ações do governo atual. “Em todos os locais que vamos, temos um tipo de reclamação. Precisamos cobrar o Prefeito e levar a cidade de São Roque para frente. Temos que cobrar mudanças na nossa Santa Casa. Essa administração precisa logo tomar um rumo”.

 


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