Os funcionários da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que entraram em greve na manhã de ontem, quarta-feira (19), encerraram a paralisação nos serviços, após reunião realizada na manhã de hoje em frente à empresa.
Os trabalhadores reivindicavam o pagamento total do acordo feito em maio do ano passado, referente à participação dos lucros da empresa. A CBA informou que não pagaria o valor integral do acordo, pois as metas não foram atingidas (pronunciamento este que ocasionou a greve).
Agora, com o retorno das atividades, os funcionários afirmam, por meio do presidente do sindicato dos metalúrgicos, Antônio Piassentini, que, ao invés da greve, eles entrarão na justiça para reivindicar o pagamento, afirmando que as metas estipuladas pela CBA são abusivas.
“A meta que a empresa estipulou é abusiva, impossível de ser cumprida. Nós trabalhamos, trabalhamos e, mesmo assim, não conseguimos cumprir", frisa o presidente em contato com o portal G1.
Com o fim da greve, houve a troca de turno. Os funcionários que não haviam aderido ao movimento encerraram seu expediente para o retorno dos grevistas, que já começaram a trabalhar desde a manhã desta quinta-feira.
Cerca de 3 mil funcionários da empresa estavam envolvidos com a paralisação, parando parcialmente a produção.