O uso de equipamentos de proteção por motociclistas é uma obrigatoriedade prevista em lei. Porém, garantir a segurança de quem está pilotando a moto vai muito além de somente comprar um capacete e utilizá-lo nas viagens do dia-a-dia. De acordo com pesquisa divulgada este ano pela Laquila, empresa importadora e distribuidora de peças e acessórios para motocicletas, os itens de proteção ajudam a reduzir o risco de morte em 40% e diminuem o risco de ferimentos graves em percentuais acima de 70%.
Por isso, além de fazer uso adequado dos equipamentos, é imprescindível ter atenção total à escolha para garantir que atendam a todos os requisitos de segurança. A escolha dos capacetes, itens de segurança mais importantes, parece fácil. Mas a infinidade de modelos, estampas e preços pode confundir o condutor.
Como escolher um capacete para moto
Engana-se quem pensa que ao investir no capacete mais caro, está garantindo a aquisição do melhor produto. Saiba do que não se pode abrir mão na compra de um capacete:
A primeira coisa a ser levada em conta é a procedência: procure sempre o selo do INMETRO, o que garante ao consumidor que o item passou por diversos testes de impacto, segurança e resistência.
De posse do capacete ideal, é preciso atentar para o uso correto do equipamento. Viseiras fumês somente devem ser usadas durante o dia, visto que comprometem a visão no período da noite. Vale lembrar que leis de trânsito permitem a abertura parcial da viseira para favorecer a ventilação, mas ela deve sempre cobrir os olhos do piloto.
A limpeza é outro fator importante. Um capacete com viseira suja ou embaçada compromete a visão e a segurança do condutor.
Apesar de não serem produtos perecíveis, recomenda-se que os capacetes sejam substituídos a cada três anos. Caso o produto tenha sofrido queda forte ou a espuma interna não esteja mais firme, fazendo com que ele gire na cabeça do condutor, deve ser substituído.