25/11/2013 às 10h55min - Atualizada em 25/11/2013 às 10h55min

Filho de ex-prefeito vem à redação do JE e expõe sua versão sobre caso de indenização

Na semana passada, foi divulgado que o Tribunal de Justiça condenou a prefeitura de São Roque a indenizar uma funcionária em 20 mil reais

Na semana passada, foi divulgado que o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a prefeitura de São Roque a indenizar uma funcionária pública em 20 mil reais, pois, durante campanha de vacinação realizada em 2010, a funcionária em questão havia se negado a passar o filho do ex-prefeito Efaneu Nolasco Godinho, na frente de outras pessoas que estavam na fila para serem vacinadas. Por esse motivo (segundo apurado no processo do TJ), a funcionária foi transferida do seu posto de trabalho e ainda teve instaurado contra si processo administrativo para apurar eventual falta funcional (disciplina).

Na manhã desta segunda-feira, dia 25, Luis Gustavo Godinho, filho de Efaneu, veio até a redação do Jornal da Economia e apresentou sua versão sobre os fatos, a fim de esclarecer o ocorrido. Segundo ele, no dia em questão, quando foi se vacinar, o posto de saúde sequer apresentava filas. Ele também afirma que nem chegou a dizer o seu nome, quanto menos dizer ser o filho do prefeito. “Eu cheguei ao local e, sem tempo mesmo de me apresentar, comecei a ser mal atendido por uma mulher. Não entendi o porquê, mas ela estava me atendendo com rispidez. Foi quando chegou outra funcionária e começou a discutir com a primeira, acredito que devido ao modo como ela estava me tratando”, explica Luis Gustavo. “Pareceu-me que havia certa disputa, ou rivalidade entre as duas. Visto aquilo, eu simplesmente virei as costas e fui embora”.

Luis ainda afirmou que alguns dias após o caso, ele foi chamado na prefeitura para esclarecer o que havia acontecido e na ocasião disse para que não levassem o caso adiante, pois não era nada demais, sendo que nem ele havia entendido o motivo do desentendimento e que devia ser colocado um ponto final no assunto. “Eu jamais imaginei que o assunto fosse se estender, inclusive porque dias depois eu ainda levei minha esposa e filhos ao posto de saúde e minha família foi vacinada normalmente pela própria funcionária, que nos atendeu muito bem”, ressalta.

Quando perguntado se ele se dispõe a apresentar sua versão para a justiça caso seja chamado, Luis Gustavo afirmou: “Eu estou surpreso por eles não terem me chamado até agora. Como posso estar envolvido diretamente em uma ação e nem ao menos fui notificado?”, questiona o rapaz. “De qualquer modo eu me disponibilizo a apresentar minha versão e a buscar um esclarecimento dos fatos a qualquer hora. Pode ser no tribunal, na prefeitura, no posto de saúde, em qualquer lugar. Basta me chamar e estarei à disposição”.


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