23/10/2015 às 10h49min - Atualizada em 23/10/2015 às 10h49min

Comissão avalia situação de terreno que funcionava como estacionamento do shopping

Texto e Foto: Rafael Barbosa
Texto e Foto: Rafael Barbosa

Um grupo de vereadores que formam a Comissão para Assuntos Relevantes (CAR)que analisa a situação da propriedade que se localiza próximo ao São Roque Shopping Center, e que era utilizada como estacionamento  ouviu suas primeiras testemunhas sobre o terreno que foi vendido recentemente para um comerciante local.

A comissão formada pelos Vereadores Marcus Augusto Issa (Guto Issa), Adenilson Correia (Mestre Kalunga) e Donizete P. A. Moraes (Donizete Carteiro) foi formada para esclarecer a situação da propriedade, que detém diversos registros conflituosos junto a Prefeitura de São Roque, já que alguns registros alegam que o local é privado, enquanto outros dizem que o terreno é público.

Durante a oitiva foram ouvidos sete funcionários pertencentes aos departamentos de rendas, obras, jurídico e planejamento, que apresentaram seus pareceres sobre a situação da propriedade, adquirida pelo empresário Julio Di Girolamo em setembro do ano passado. O terreno  foi vendido pela empresa Light, porém o  São Roque Shopping Center entrou com uma ação pela posse do terreno, já que realizou  investimentos no lugar e o utilizou  por vários anos como estacionamento. Vale lembrar que desde que adquiriu o terreno, o empresário também realizou uma série de investimentos na área, que foi cercada e teve as calçadas reformadas. A disputa hoje está em tramitação na justiça. Paralelo a isso, alguns registros da prefeitura dizem que parte da propriedade é área pública, ou seja, não pertenceria nem ao Shopping, nem ao empresário.

Segundo o presidente da CAR, o Vereador Guto Issa, ouvir estas primeiras testemunhas já comprovou que a formação da comissão foi uma decisão acertada e que realmente existem inúmeras discrepâncias com relação a propriedade. “O que me chama a atenção é que os funcionários públicos que fizeram seus depoimentos aqui hoje afirmaram que existe uma área pública com um remanescente de área privada no local e que em nenhum momento a Prefeitura consultou estes cinco funcionários sobre a situação do lugar”, afirma.

Segundo Guto, a intenção é analisar os novos documentos e convocar uma nova oitiva, para que as testemunhas possam ser ouvidas novamente tendo em vista estas novas informações e que a intenção não é prejudicar nenhuma das partes envolvidas e sim esclarecer a situação e defender o interesse público. A CAR tem tempo de atuação previsto até dezembro e após o termino dos trabalhos, será emitido um parecer que será encaminhado ao jurídico.

O empresário Julio Di Girolamo esteve na Câmara acompanhando os trabalhos legislativos e foi questionado pela nossa reportagem sobre sua opinião, mas ele não se manifestou sobre o assunto. 

 


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