Futuro aeroporto de São Roque tem licença ambiental aprovada para a construção

O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) aprovou a licença prévia (LP) para a construção do futuro aeroporto de São Roque, o “Catarina”, na última quarta-feira, dia 21.

De acordo com informações da prefeitura enviadas ao Jornal da Economia, a licença foi aprovada durante uma reunião de conselheiros realizada na sede da CETESB em São Paulo. Presidida pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, a reunião teve participação de 27 conselheiros com direito a voto.

Também estiveram presentes na plenária ambientalistas, moradores do Condomínio Porta do Sol, representantes do Departamento de Planejamento da Prefeitura de São Roque e diretores da JHSF, empresa responsável pela construção do aeroporto, acompanhados de seu presidente José Auriemo Neto. Representando o poder legislativo de São Roque estavam os vereadores Mestre Kalunga, Etelvino Nogueira e Gonzaga.

Todas as partes puderam utilizar a palavra, alguns contra e outros a favor. Depois das avaliações, Bruno Covas abriu a votação para a aprovação da Licença Prévia, tendo como resultado seis conselheiros votando contra, dezesseis votando a favor e os cinco restantes preferiram não se manifestar.

A segunda parte da licença, que é a Licença de Instalação (LI), será conseguida após a construtora responsável pelas obras fazer algumas adequações técnicas ao projeto, assim será permitido o início das obras.

Na semana passada, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, assinou a autorização para a construção do aeroporto. O prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, esteve em Brasília para também assinar o documento. A prefeitura espera que a obra gere 5 mil vagas de emprego (diretos e indiretos).

Construído às margens da Rodovia Castello Branco, o aeroporto terá uma área de 2 milhões de metros quadrados, e as obras estão previstas para terminarem até meados de 2015. A expectativa é de que tenha capacidade para 200 mil pousos e decolagens por ano.

Também estão previstos a construção de hangares, terminal de passageiros, pátio para acomodar 12 aeronaves, centro de abastecimento e áreas de apoio à navegação aérea, além de um centro comercial. O aeroporto tem como objetivo desafogar os horários de pouso e decolagem de aeroportos públicos de São Paulo, atualmente saturados devido à crescente demanda da aviação comercial e executiva.