05/08/2015 às 15h07min - Atualizada em 05/08/2015 às 15h07min

Lutadores recorrem à otoplastia para corrigir deformações

Sem os devidos cuidados, orelhas podem sofrer com reações fibrosas severas

Da redação Foto: Reprodução Internet
Da redação Foto: Reprodução Internet

O MMA, modalidade de luta que envolve vários tipos de artes marciais, é um esporte muito apreciado pelo público brasileiro. Antes de chegar à atual configuração, o esporte era chamado de vale-tudo. Foi a partir da década de 1930 que as regras começaram a ser formuladas para preservar a integridade física dos atletas, mas muitos deles ainda sofrem com traumas causados por atritos e esmagamentos, principalmente na região das orelhas, e acabam recorrendo à cirurgia plástica, conhecida como otoplastia.

A deformação das orelhas, conhecida como pericondrite, se caracteriza pela infecção entre a região da cartilagem e do pericôndrio, tecido responsável pelo abastecimento de suprimento sanguíneo da região. Sem o fluxo de sangue, é possível que haja a necrose que, consequentemente, produz uma nova cartilagem para preencher o espaço. Este fenômeno é denominado pelos profissionais como uma “reação fibrosa severa” e também ocorre em atletas de outras modalidades como judô, jiu jitsu e rugby.

A deformação não chega a causar a perda auditiva, pois não apresenta risco ao tímpano ou à cadeia ossicular. O atleta que optar pela cirurgia precisa se recuperar por 90 dias, ou seja, nada de treinos durante dois meses, além de precisar usar uma faixa na hora de dormir por pelo menos um mês. Durante uma semana após o procedimento cirúrgico, a faixa deve ser utilizada o dia inteiro.

 

Otoplastia

A correção estética das orelhas também é um recurso bastante procurado para resolver problemas como a “orelha de abano”, inclusive pelo público infantil (saiba mais aqui). O procedimento é relativamente simples. A cicatriz fica bem escondida e os adultos só precisam de uma anestesia local antes de se submeterem à cirurgia, mas é indispensável que se pesquise muito a respeito em sites especializados, seja procurado um médico de confiança e que as recomendações pós-operatórias sejam seguidas à risca.


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