16/06/2023 às 17h51min - Atualizada em 16/06/2023 às 17h51min

Moradores pontuam possíveis problemas de acesso em bairros após duplicação da Raposo

O Jornal da Economia conversou nesta quarta-feira (14) com alguns dos munícipes

Fotos: Carlos Mello
Moradores da divisa de São Roque com Vargem Grande Paulista estão aflitos com a falta de informações sobre a duplicação da Rodovia Raposo Tavares na região. O Jornal da Economia conversou nesta quarta-feira (14) com alguns dos munícipes, que pontuaram a série de problemas que envolvem a população, já que muitos bairros existentes nas proximidades terão suas entradas fechadas.

“Não temos informações por parte da prefeitura, nem da concessionária CCR ViaOeste. Teremos retorno para entrar nos bairros?”, indagou um dos moradores. Já o munícipe e ex-vereador de São Roque, Etelvino Nogueira, também falou à reportagem e explicou os motivos pelos quais a população necessita de ajuda.

“Fizemos contato com a Secretaria de Transportes e com o governo, nos quais tem uma previsão de retorno aqui entre os kms 47 e 48 da Raposo Tavares. Só que agora há uma movimentação, obras a todo vapor, e não vemos respostas concretas referentes a este retorno. Daqui a pouco, corremos o risco de a rodovia ser dividida no meio e nós termos que ir até Vargem Grande retornar e pagar pedágio para andar pelo município. Não concordamos com a situação que estão nos impondo, pois para os moradores de diversas regiões isso é completamente inviável. A reivindicação é para que a CCR o quanto antes esclareça isso para os moradores. Os retornos foram prometidos em audiência pública para nós. É um absurdo combinarem uma coisa e na prática fazerem outra”, pontuou ele.

Ainda de acordo com Nogueira, a CCR foi procurada pelos moradores que propuseram uma reunião. Ele diz que inicialmente a concessionária foi solícita à demanda, mas posteriormente recusaram a proposta e, em contato com o advogado Dr. Alessandro Munhoz, alegaram algo “totalmente diferente” à conversa anterior.

“Entrei em contato e eles responderam que o retorno existente ao do 45 e o retorno sentido São Paulo já não existiria mais, o que deixará os moradores ilhados, sem contar o alto custo de deslocamento por esse trecho. Quem vem de São Roque tem que entrar em Vargem Grande Paulista para acessar suas residências. Um agravante é a questão da escola, pois temos moradores e estudantes que em questão de emergência, usam o Pronto Socorro de Vargem Grande. Estamos a 2km de Vargem Grande e 20 de São Roque e, deste modo, seguimos totalmente prejudicados com essa questão da alteração”, afirmou o advogado.

Já o arquiteto César Reis, morador do bairro Caeté em São Roque há dois anos, também reivindicou soluções para o caso, mas destacou um problema de acesso que já ocorre há muito tempo com os estudantes da Escola Juca Rocha, que está localizada nas proximidades. “As crianças que estudam ali já correm risco de vida por terem que atravessar a rodovia para chegarem ao local na ida e na volta. Com a duplicação, não há prognóstico de que isso se resolva mesmo após promessas da administração e da concessionária em audiência pública”, ressaltou o munícipe.

 

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