12/12/2014 às 13h03min - Atualizada em 12/12/2014 às 13h03min

São Roque irá adotar duas novas políticas municipais para uso racional de água

São Roque deve contar em breve com mais duas políticas de uso racional de água. Foram aprovados durante a 42º Sessão Ordinária da Câmara dos Vereadores, os Projetos de Lei nº 93-L e 101-L, que estabelecem uma forma mais racional do uso da água, diminuindo o desperdício dos recursos hídricos do município.

O Projeto 93-L, de autoria do Vereador Guto Issa, cria a "Política Municipal de Uso Racional da Água".  O projeto visa instituir medidas que promovam o uso racional da água e sua conservação, através de medidas como a elaboração de campanhas de conscientização popular e incentivo a utilização de dispositivos de captação alternativa de água nas áreas rurais e urbanas. Ações mais diretas também estão estabelecidas, como a obrigatoriedade da construção de reservatórios para captação em prédios novos, que passam a ser necessários para a obtenção da licença de construção.

“Este projeto foi protocolado no dia 1º de outubro, quando a Reserva da Cantareira tinha níveis melhores do que os atuais. O fato é que este problema é mundial e a nossa população ainda trata a água como se fosse um bem infinito e todos temos que fazer a nossa parte na utilização dos recursos hídricos”, afirmou o Vereador Guto Issa.

Já o Projeto de Lei nº 101-L, de autoria do Vereador Zé Camargo, estabelece uma série de políticas para o uso racional de água nos prédios públicos do município. O Projeto prevê que os prédios pertencentes ao Poder Executivo Municipal serão submetidos a adequações que visem o melhor aproveitamento e utilização de água, desde que as condições técnicas de engenharia dos prédios assim permitam.

A medida estabelece que cada imóvel tenha, no mínimo, uma caixa de água destinada exclusivamente ao armazenamento de água pluvial, cuja utilização se destine a atividades que dispensem o uso de água potável, como descargas de vasos sanitários.  Os imóveis que estiverem aptos terão o prazo de dois anos para se adaptarem a nova lei.

“Todos nós estamos muito preocupados com esta falta de água em vários municípios, como a cidade de Itu. Em meus 60 anos nunca vi uma estiagem como esta. Com esta lei, espero que tenhamos uma melhoria na economia de água, uma ação importante principalmente neste período em que vivemos”, completa o vereador Zé Camargo ao Jornal da Economia.

Vale lembrar que recentemente entrou em vigor a lei municipal que multa o cidadão que se utilizar de água tratada canalizada para lavagem de calçadas ou passeios públicos com mangueiras ou máquinas de lavar “a jato”.


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