12/04/2013 às 14h32min - Atualizada em 12/04/2013 às 14h32min

Ministério da Saúde destina mais de R$ 500 mil para nefrologia em SP

Os municípios de Avaré, Cruzeiro e São Roque serão contemplados com os recursos públicos federais para o tratamento de doenças renais

 

Três municípios paulistas serão contemplados com R$ 540,9 mil do Ministério da Saúde para o custeio de nefrologia: Avaré, Cruzeiro e São Roque. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria publicada nesta sexta-feira (12) liberando os recursos federais. A medida não vai gerar ônus adicional ao Ministério da Saúde, uma vez que o valor já havia sido destinado ao Fundo Estadual de Saúde do Estado de São Paulo. Do total, Avaré vai receber R$ 255,1 mil, Cruzeiro R$ 136,7 mil e São Roque R$ 148,9 mil.

 

O orçamento do ministério para os serviços de hemodiálise oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País em 2013 é da ordem de R$ 2,4 bilhões – R$ 100 milhões a mais do que em 2012, quando foram realizadas 12 milhões de sessões de hemodiálise na rede pública. E em 2011, haviam sido 11 milhões de procedimentos. Em 2013, o MS habilitou 12 novos serviços para assistência em nefrologia, totalizando 686 em todo o país – 30% a mais que em 2010, quando havia 483 serviços.

 

Estima-se que 83,4 mil pacientes utilizam os serviços de diálise na rede pública de saúde -- 90% deles fazem hemodiálise. O SUS oferece atenção integral aos usuários com problemas renais, incluindo a oferta de medicamentos e de exames complementares.

 

FATORES DE RISCO – A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como às doenças renais. Levantamento do Ministério da Saúde indica que 54% dos usuários que fazem tratamento de hemodiálise no SUS apresentam hipertensão ou diabetes como causas da doença renal crônica - caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins.

 

O diabetes é a segunda causa de início em diálise em estágios mais avançados (doença renal crônica terminal). O diagnóstico da doença nem sempre resulta em complicação renal, se for adotado um estilo de vida saudável, sem fumo ou álcool e com a prática de atividade física regular, o paciente pode levar uma sem complicações.

 

Por Nilson Hernandes, da Agência Saúde – ASCOM/MS


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