28/10/2020 às 15h43min - Atualizada em 28/10/2020 às 15h47min

Ministro das Comunicações diz que leilão do 5G deve acontecer até junho de 2021

A declaração foi feita na posse de Carlos Baigorri, o novo conselheiro da Anatel

- Foto: Carolina Antunes / PR
Fonte: CNN Brasil

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que deu um prazo máximo de até o final do primeiro semestre do ano que vem para que aconteça o leilão do 5G. A declaração foi feita na posse de Carlos Baigorri, o novo conselheiro da Anatel, nesta quarta-feira (28). Para Fábio, a pasta está desempenhando todos os requisitos, e a Anatel também, para que o leilão ocorra “o mais rápido possível”.

De acordo com informações da CNN Brasil, além do mais, o ministério tem trabalhado para que o leilão não seja “arrecadatório” e, sim, de investimentos no setor. “20% da população brasileira ainda não recebe internet. Por isso a gente defende que o leilão não seja arrecadatório. Que a gente receba investimentos no setor. Pra Anatel, no leilão, poder requisitar que as empresas façam investimentos no setor de telecomunicações”, esclareceu o ministro.

Fábio Faria também afirmou que, no pós-pandemia, o 5G terá ainda mais necessidade por conta das mudanças que a doença ocasionou para o trabalho, o estudo e a própria comunicação das pessoas. “Quanto mais rápido vier o 5G para o Brasil, melhor para nós. Porque ele vai trazer muitas oportunidades. Não é só aumento de potência. Ele vai trazer novas tecnologias, vai ter telemedicina, o médico vai poder fazer cirurgia à distância. Você verá, realmente, os autônomos funcionando na rua porque o 5G tem baixa latência. Então, você consegue fazer a internet das coisas. O Brasil está correndo contra o tempo”.

A respeito do coronavírus, o ministro trouxe o dado de que, em 2020, ocorreu um aumento de 30% nos dados, mesmo com o receio dos brasileiros de que nada funcionaria bem. “Aqui no ministério, a gente está buscando outras opções. Estamos levando internet através do Wi-Fi na praça, pra unidades de saúde, para escolas. Principalmente da zona rural. São mais de 3 mil escolas que estamos levando internet. Então, estamos trabalhando para suprir essa deficiência dessas pessoas que ainda não têm acesso e para pessoas que têm acesso, mas de baixa qualidade”, finalizou.


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