Com a aprovação da reforma da Previdência, o ministro da economia Paulo Guedes e o presidente, Jair Bolsonaro, levaram ao Congresso um pacote de reformas, chamado Plano mais Brasil. Entre elas, a Reforma Administrativa, que prevê redução do número de carreiras e mudanças nas regras de estabilidade de algumas funções dos servidores públicos. Para o presidente da ABBC - Associação Brasileira de Bancos, Ricardo Gelbaum, esse é o momento propício para fazer mudanças estruturais no país.
"O governo adotou medidas que contribuirão para o crescimento da economia. Ao diminuir o gasto com o funcionalismo público, haverá mais recursos para investir em outras áreas como educação e infraestrutura, os dois grandes pilares da expansão sustentável. A elaboração de um programa de emprego para jovens e pessoas com mais de 55 anos também é uma forma de estimular a economia", destaca Ricardo Gelbaum.
Para a ABBC, o plano de privatizações e a reforma tributária também serão peças-chave para que os investimentos e, consequentemente, o PIB brasileiro volte a crescer a partir do próximo ano.
É preciso reinventar essa máquina que consome centenas de bilhões. Em dez anos, o governo espera ter uma economia de 400 bilhões de reais, o que vai contribuir para a justiça social e será decisiva nas questões de produtividade e fiscais. Isso porque o gasto de pessoal é o segundo maior do governo, logo após a Previdência. É uma situação explosiva, que comprometerá as novas gerações. Por essa razão, o governo, ao adotar medidas corajosas, contribui de forma decisiva para uma melhor distribuição de renda.