As 40 mil vagas abertas para os candidatos a concursos públicos em 2014, nas esferas municipais, estaduais e federais, estão impulsionando outros mercados: os cursos de leitura dinâmica e memorização. Interessados em abocanhar salários que variam entre R$ 1,5 mil até quase R$ 30 mil, em possibilidades que incluem níveis técnicos e superiores, os candidatos apelam para formas de se sobressaírem diante dos concorrentes. Além da formação, as vagas exigem que o candidato tenha conhecimentos em informatica, controle financeiro empresarial e boa redação.
Além dos tradicionais cursinhos para provas específicas e de uma quantidade enorme de apostílas que podem ajudar a enfrentar as provas, a disputa acirrada faz com que toda ajuda seja válida. Afinal, um bom montante da população espera ter estabilidade, benefícios, garantias e bons salários, atrelados a diferentes oportunidades de carreira.
De acordo com a consultoria Methodus, de todos os alunos inscritos no curso de “Alta Perfomance em Aprendizagem”, mais de 40% pretende ocupar algum tipo de cargo público futuramente. Ainda segundo dados da consultoria, aprender técnicas especiais para aprimorar o desempenho de memorização auxilia, inclusive, a melhorar as habilidades diárias afins aotrabalho.
Ler e guardar informações
Aumentar a velocidade do que se lê, sem que o conteúdo seja compromentido é o que aplica o curso de leitura dinâmica. Trata-se de uma maneira diferente de ler que leva em consideração, não somente a velocidade que somos capazes, mas a compreensão e conhecimento que foi adquirido de forma eficaz.
Em média, um curso para leitura dinâmica pode durar 16 horas, divididas em alguns dias. Nestes, os alunos aprendem, geralmente, a dobrar a capacidade de leitura que inicialmente teriam quando se viram pela primeira vez diante dos professores.
Trata-se de uma reunião de técnicas que ajudam a armazenar as informações recebidas. Desta forma, toda informação recebida é organizada dentro de seu cérebro, estando facilmente à mão quando precisarmos dela. Nada mal se pensarmos que, de acordo com a IDC (International Data Center), o volume de informações dobra a cada um ano e meio.