09/05/2014 às 16h23min - Atualizada em 09/05/2014 às 16h23min

Vereadores continuam insatisfeitos com respostas da Prefeitura de São Roque

Em seu espaço na tribuna, o vereador Toco discursou sobre os gastos da Prefeitura

Durante a Sessão Ordinária da última segunda-feira, dia 05, entrou para primeira discussão o Projeto de Lei 35-E, de autoria do Poder Executivo, e que autoriza o mesmo a abrir crédito suplementar no valor de R$ 251.850,00. O dinheiro será destinado ao recapeamento de ruas e avenidas do centro de São Roque. “Um projeto de Lei que se refere ao recapeamento da Rua Rui Barbosa e da Avenida Santa Rita. É um dinheiro que vem do Governo Federal, através do Ministério das Cidades. Esse foi um trabalho meu com o Prefeito Daniel. Vemos como é triste ver uma cidade que é uma Estância Turística ficar com o asfalto da região central totalmente abandonado”, disse o vereador Rodrigo Nunes.  

Também entrou para primeira discussão o projeto 36-E, que autoriza o Executivo a abrir crédito suplementar no valor de R$ 320.000,00 ao Departamento de Finanças para cumprir com as despesas com contratos existentes, manter sistema de arrecadação e gerenciamento de impostos, tarifas bancárias e outros serviços.

Os dois projetos devem entrar em breve novamente na pauta da Câmara.

“O vereador Toco questionou a Prefeitura sobre o aluguel de um caminhão que tem cesto aéreo. Em resposta o Executivo explicou que o veículo está sendo utilizado para a manutenção de placas e semáforos. São R$ 16.800,00 pagos em um caminhão que poderia estar cuidando da poda de árvores da nossa cidade. Existem diversas coisas que precisam ser fiscalizadas em São Roque e a obrigação dos vereadores é a de cobrar atitudes, senão não vai sobrar dinheiro para a folha de pagamento” – Alfredo Estrada.

“As denúncias são várias em relação à qualidade das cestas básicas. Desde produtos de má qualidade até mesmo bichos encontrados na carne seca. Precisamos que a população nos mande provas disso. E se por caso elas vierem seria até o caso de se montar uma CEI. Recebi uma resposta ao meu requerimento, no qual peço um poste de iluminação para a Avenida Antonino Dias Bastos, e a Prefeitura diz que quem tem a decisão final é o Prefeito. O dinheiro deve ser direcionado apenas aos interesses da população, a qual pede por iluminação pública de qualidade”. – Donizete

Foi aprovado o Projeto de Resolução 007-L, de autoria da Mesa Diretora da Câmara, que disciplina o uso da Sala do Plenário da Câmara de São Roque por terceiros. “É preciso ter uma disciplina no uso do espaço público. Parabenizo a Mesa Diretora pela iniciativa, que é um avanço”, disse o vereador Etelvino. “Esse foi um projeto encabeçado pelo Guto Issa e realmente havia a necessidade de uma regularização do uso da Sala do Plenário, pois estavam ocorrendo alguns excessos”, afirmou o vereador Rafael Marreiro.

Em seu espaço na tribuna, o vereador Toco discursou sobre os gastos da Prefeitura. “São 17 meses de governo e ainda não conseguiram fazer uma licitação para contratar uma empresa de coleta de lixo. O que é que eles vão fazer quando o contrato emergencial acabar? Caso ele seja renovado, o município provavelmente vai gastar mais de R$ 3 mi só com o lixo. O aluguel de veículos já somam R$7 mi. O contrato da Fundação Ibirapuera para o IPTU foi mais R$ 3 mi. São valores absurdos e gastos desnecessários. Peço que se use a economicidade que se fala tanto para o dinheiro público também”. 

Entre os requerimentos aprovados durante a sessão, estava o nº143, que visa a prorrogação da CEI (Comissão Especial de Inquérito) que investiga a compra de playgrounds pela Prefeitura.

Em relação às respostas aos requerimentos, os vereadores ainda se mostram insatisfeitos. “Eu fico com vergonha de uma resposta dessa [sobre o requerimento referente ao caminhão com cesto aéreo]. Não mandam o processo licitatório em anexo para economizar e gastam R$ 16.800,00 com o aluguel desse caminhão apenas para manutenção de placas e semáforos”, disse o vereador Toco.

“Não vejo a mesma economia que eles usam para as respostas dos requerimentos na hora de utilizar o dinheiro público”, disse o vereador Donizete. O vereador Alfredo Estrada também se manifestou: “Querem contratar empresas por valores absurdos e depois falam em economia”.


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