16/01/2019 às 17h30min - Atualizada em 16/01/2019 às 16h16min

Um novo ano para as startups no Brasil

Pesquisas mostram que 2019 será bastante promissor para esse mercado

Assessoria de imprensa

Dado à espera do resultado das eleições, muitas ações ficaram estagnadas no ramo dos negócios brasileiros. Diante das incertezas em relação à política econômica, empresários já consolidados e novos empreendedores, agiram com cautela nas tomadas de decisão que precisavam ser pensadas de maneira mais estratégicas. Agora, com mais clareza e rumos praticamente definidos, o mundo dos negócios começa a se movimentar novamente e boa parte das atenções deverá estar aplicada às tão faladas startups.

Em 2018, o Brasil teve seus primeiros unicórnios. Cinco startups brasileiras entraram para o clube de jovens empresas digitais, atingindo o valor de mercado de 1 bilhão de dólares: 99, PagSeguro, Nubank, Stone e iFood, o que despertou a atenção de investidores e grandes empresas. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o mercado de startups brasileiras dobrou nos últimos seis anos. Em 2012, eram 2519 startups cadastradas na associação; em 2017, esse número alcançou 5147 empresas. A quantidade pode ser ainda maior, pois muitas startups estão em uma fase de concepção e muitas outras ainda não têm o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), de acordo com a entidade. A expectativa para esse mercado é promissora em 2019.

Como iniciar no mundo das Startups?

Existem diversas formas de abrir uma startup no Brasil. O empreendedor, disposto a se aventurar nesse mundo, não deve ter medo do desconhecido, mas sim, entender até onde consegue alcançar com suas ideias e ao mesmo tempo, aprender a colocá-las em prática.

O Grupo Impacta, referência em educação voltada para as áreas de Gestão, Design, Tecnologia da Informação e Mercado Digital, tem 30 anos no mercado e desenvolve uma estratégia de educação chamada Oficina Projeto Empresa (OPE), em que o aluno precisa passar por uma experiência de empreendedorismo, criando uma startup que poderá ou não ser aproveitada no mercado, como o caso do ex-aluno da faculdade, o empreendedor Nichollas Marshell, que criou o aplicativo de Zona Azul, sistema de estacionamento rotativo em São Paulo.

"Todo trabalho e investimento da faculdade são destinados para que os alunos tenham uma formação completa e ampla sobre o setor, gerando mão de obra qualificada para as áreas de tecnologia e correlatas, e que atenda a necessidade e demanda das empresas que buscam pelos melhores profissionais do mercado", diz Célio Antunes, presidente do Grupo Impacta.

Investimento

A oferta para investimentos de risco no Brasil existe, porém quem decide empreender aqui, passa por um caminho árduo para atrair esses investidores. E é aqui que entra o papel das aceleradoras e dos investidores-anjo, além dos fundos de capital para negócios que ainda estão em formação.

Aportes milionário em empresas brasileiras cresceram consideravelmente nos últimos anos. Pensando nisso, dois ex-alunos da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, fundaram a Wharton AlumniAngels, um grupo de investidores-anjo que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e a inovação aproximando as startups brasileiras de investidores e executivos da Wharton e do Vale do Silício.

"Acredito que a tendência será de expansão, amadurecimento e ampliação do acesso ao capital para as startups brasileiras. Isso se deve ao apetite do mercado em investir e, também, ao aumento de fluxo de dinheiro e aos unicórnios descobertos em 2018. Essa será uma combinação positiva para atrair ainda mais os olhares e os investimentos em 2019", disse Eduardo Küpper, Co-fundador da WhartonAlumniAngels.

Um mercado unido

Ao contrário das empresas tradicionais, em que as concorrentes não se comunicam entre si, o universo das startups propõe uma troca de experiências e conhecimento entre empreendedores.

Para promover esse compartilhamento de ideias, a Proxy Media, agência de marketing digital, criou, em 2017, o Clube Sou Empreendedor, plataforma gratuita que tem como objetivo fornecer descontos em produtos e serviços para incentivar o empreendedorismo no país, além de permitir que os gestores se concentrem no crescimento do seu negócio.

Para Gabriela Freitas, sócia-fundadora da Proxy Media, a maior motivação para a criação do Clube veio de sua vivência como empreendedora. "Há seis anos, nos tornamos empresários e sentimos as dificuldades no acesso a serviços pensados para PMEs. Em um momento em que o surgimento de empresas estava em alta, notamos que seria essencial desenvolver uma plataforma para unificar as ofertas voltadas para esse nicho".


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