25/04/2014 às 10h48min - Atualizada em 25/04/2014 às 10h48min

São-roquense Fábio Godinho lidera estudo de novo tipo de cirurgia para Parkinson

Recém terminado, o estudo foi realizado no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, envolvendo 12 pacientes

Um procedimento cirúrgico para o tratamento da doença de Parkinson em uma região alternativa do cérebro conseguiu recuperar até 84% dos problemas motores nos pacientes operados. As informações são da Folha, do portal UOL, editoria Equilíbrio e Saúde.

Recém terminado, o estudo foi realizado no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, envolvendo 12 pacientes. O estudo passou em todos os testes. Em junho, será apresentado no Congresso Mundial de Doença de Parkinson e Desordem do Movimento, em Estocolmo, na Suécia.

Através de um índice universal (PDQ-39), foi medida a melhora na qualidade de vida dos pacientes que indicou um número de 62%. Essa porcentagem de melhora abrange campos como mobilidade, cognição, estigma, comunicação, entres outros.

Os estudos e os trabalhos que levaram a esses resultados tiveram como líder o neurocirurgião são-roquense, Fábio Godinho.

Normalmente, as regiões do cérebro onde são feitos os tratamentos cirúrgicos do Parkinson são o globo pálido e núcleo subtalâmico. Neste novo estudo, liderado por Fábio, é explorado uma nova região do cérebro para o tratamento, uma região conhecida como campo de Forel, um local pouco estudado devido à dificuldade de localização (região muito pequena).

“Temos justificativas anatômicas e bioquímicas para investir nessa região”, afirma Fábio Godinho, em entrevista à Folha. Godinho ainda explica que as melhoras dos parâmetros motores variaram de 73% a 83% e que os resultados obtidos com o tratamento no campo de Forel são, no mínimo, muito similares aos conseguidos nos tratamentos nas regiões convencionais (globo pálido e núcleo subtalâmico).


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