03/07/2018 às 19h15min - Atualizada em 03/07/2018 às 19h15min

"Vitória Gabrielly foi morta por engano", disse testemunha chave para a polícia

Um homem revelou para a polícia nesta terça-feira que devia R$ 7 mil para um traficante que mandou executar a menina achando que seria sua irmã

 
Após o depoimento de um homem no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) em São Paulo, que foi ouvido nesta terça-feira (03) a Polícia Civil descobriu que a menina Vitória Gabrielly, 12 anos, foi morta por engano.

O homem, que mora em Araçariguama e tem ligações com o tráfico de drogas, disse para  a polícia que devia R$ 7 mil a um traficante, conhecido por punir parentes dos seus devedores. O homem falou que já vinha recebendo ameaças de morte e que tem uma irmã que tem as mesmas características de Vitória Gabrielly, o que levou a polícia a acreditar ter finalmente descoberto a motivação para o crime.
Dois delegados do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram em Mairinque nesta terça-feira (03) para entregar um depoimento desta pessoa, que já se encontra no serviço de proteção a testemunhas e que confirmaria que Vitória morreu por engano devido a uma dívida a um traficante.

Até então, três pessoas foram indiciadas por homicídio doloso por suspeita de participação no caso, que corre sob segredo de Justiça: o servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse e o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes, todos de Mairinque. Ainda não se sabe se este depoimento incrimina algum dos suspeitos presos e agora as autoridades buscam descobrir o paradeiro deste suposto traficante responsável pelo bárbaro crime que chocou o Brasil.

Mayara (à esquerda), Bruno (meio) e Júlio (à direita) foram indiciados pela morte de Vitória (Foto: G1)

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