05/01/2018 às 13h18min - Atualizada em 05/01/2018 às 13h18min

Obras de UBSs no Guaçu e Taboão continuam abandonadas

Unidades Básicas de Saúde seguem sendo tomadas pela mata em São Roque

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa

Três anos após o início de suas construções, as obras de UBSs – Unidades Básicas de Saúde no Guaçu e Taboão continuam abandonadas em São Roque. Os conhecidos postos de saúde já se tornaram um exemplo da má gestão do dinheiro público, empregado em empreendimentos que nunca foram concluídos abandonados as vistas da sociedade.

O Jornal da Economia já havia abordado o assunto em 2015 quando questionou a gestão do ex-prefeito Daniel de Oliveira Costa sobre o andamento das obras, na época já abandonadas. A construção da UBS no bairro no bairro Taboão, teve início no dia 26/11/2014, com prazo de 420 dias para a conclusão de um empreendimento avaliado em R$ 1.041.540,16, enquanto que a UBS do bairro Guaçu (com obra avaliada em R$ 1.212.140,91), deveria ser entregue no início de 2016.

Na época da reportagem ambas as obras ainda estavam em estágio inicial e a prefeitura já admitia que nenhuma das duas seria entregue a tempo. O motivo? Atraso no envio de verbas por parte do Governo Federal.

Sem dinheiro, os trabalhos foram interrompidos e apesar de muito tempo ter se passado desde então infelizmente pouca coisa mudou, já que as duas obras não apenas continuam abandonadas, mas também mostram pouco sinais de avanço. A obra no Taboão, localizada na Avenida São Luiz, tem apenas as paredes levantadas e parte do terreno já foi coberto pela mata alta, mas embora a construção no Guaçu esteja em melhores condições, com a estrutura de paredes e teto montadas, o local também já foi encoberto pela mata.

Em estágios tão iniciais de construção, fica difícil imaginar que teríamos estas obras concluídas em pouco tempo mesmo que fossem retomadas na próxima semana. Empreendimentos que, caso concluídos trariam muitos benefícios para os moradores da região, que poderiam receber atendimento básico de forma gratuita como consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.

Um atendimento que inevitavelmente iria beneficiar outros setores ligados a saúde, já que 46% dos atendimentos realizados na Santa Casa poderiam ser feitos nas UBSs, diminuindo a demanda no único hospital da cidade e consequentemente melhorando o atendimento na irmandade.

Mas, infelizmente, aparentemente a situação das UBSs no Taboão e no Guaçu não deve se resolver em um futuro próximo. Nossa redação entrou em contato com a atual administração da Prefeitura de São Roque para falar sobre o caso, questionando se existe um diálogo entre a administração pública e a Federal sobre as obras inacabadas e perspectivas de reinicio das construções. Até o fechamento desta matéria, não houve resposta por parte da prefeitura.


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