10/01/2014 às 09h10min - Atualizada em 10/01/2014 às 09h10min

Prefeitura confirma plano para entregar o conjunto habitacional Parque Lago dos Patos em 2014

O projeto das casas populares foi abandonado pela empresa construtora BSM, que havia assinado contrato com a prefeitura na gestão passada

Com obras iniciadas no ano de 2010, e com previsões de entrega para 2011, o conjunto habitacional “Parque Lago dos Patos”, situado no bairro Paisagem Colonial, em São Roque, ainda não foi concluído.

O projeto das casas populares foi abandonado pela empresa construtora BSM, que havia assinado contrato com a prefeitura na gestão passada. A mesma empresa também foi responsável pelo abandono das obras do complexo de lazer na Avenida Bandeirantes.

Após assumir o governo do município, o prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, pediu uma avaliação do andamento das obras. Os novos diretores dos departamentos da prefeitura concluíram que o projeto que era conduzido pela administração passada estava com a obra atrasada e que havia sérios problemas. 
O relatório feito na época apontou falhas na pintura das casas, problemas sérios de infiltração, a falta de projeto para colocação de calhas e forro no teto, entre outros problemas que também foram apontados pela fiscalização da Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação dos recursos do convênio. Também foram encontradas divergências na planilha da construção, principalmente nas medições e valores apresentados. Esses fatores, aliados aos demais imprevistos na obra, atrasaram a entrega das residências.

Em 2013, o Jornal da Economia acompanhou o andamento burocrático do caso, que buscava abrir licitação para uma nova empresa e também conseguir novos recursos financeiros necessários. A prefeitura solicitou a ajuda da Caixa Econômica Federal, na possibilidade de concluir o projeto através do programa “Casa Paulista”, do governo do estado.

Agora, no início de 2014, as casas ainda não foram entregues e as construções começaram a sofrer com a ação do tempo e com atitudes de vandalismo. Uma grande vegetação já cresce ao redor e no interior das casas. Algumas janelas já tiveram os vidros quebrados, além de inúmeros pontos atingidos por pichações de vândalos. Os moradores do bairro se preocupam com a situação. “Do jeito que o negócio está, pode acontecer de tudo com essas casas. Pode estar juntando bichos lá dentro, juntando doenças, isso sem contar o fato de que qualquer usuário de droga pode escolher uma dessas centenas de casas pra invadir e se drogar. Abandonadas do jeito que estão, pode acontecer de tudo!”, se indigna Reginaldo Assunção, cidadão local.

O Jornal da Economia entrou em contato com a prefeitura de São Roque no decorrer desta semana, procurando apurar como anda a situação das casas populares. A assessoria da prefeitura afirmou que o conjunto habitacional será entregue sem falta neste ano de 2014.

“Depois do abandono da empresa, a prefeitura precisou juntar todos os documentos, fazer uma vistoria de tudo para levar para a Caixa Econômica Federal analisar, para encerrar o contrato com a antiga empresa, além disso, dentro da lei foi dado um tempo para a BSM se manifestar. Quando tudo isso aconteceu, o dinheiro que sobrou previsto para a continuidade da obra não dava, foram gastos quase tudo e a obra não havia finalizado. Desde então, a prefeitura manteve reuniões com Caixa para que o empreendimento fosse liberado para ser finalizado com o governo do estado que ofereceu ajuda com o Programa Casa Paulista. Assim, tudo caminhou para isso, e agora está sendo finalizados os processos para esse novo convênio de continuidade das construções com o programa Casa Paulista Nas próximas semanas, serão informados os resultados da parceria para sequência das obras”, informou a prefeitura.

Quanto ao problema referente às pichações e ao vandalismo de forma geral, o Jornal da Economia questionou quais atitudes a prefeitura pode tomar para evitar esse tipo de depredação e recebemos a seguinte resposta: “A prefeitura tem se preocupado com essa questão e a Guarda Municipal faz rondas constantes no local, dia e noite, além da Polícia Militar que faz rondas pelas ruas internas do conjunto”.


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