30/07/2024 às 18h09min - Atualizada em 30/07/2024 às 18h09min
Uma Rainha da França
Rainha eu fui entre os homens, e rainha pensei chegar no reino dos céus. Mas que desilusão! Que humilhação, quando após minha morte, em vez de ser recebida como soberania, tive que ver acima de mim, mas muito acima, homens que eu considerava pequenos e sem importância nenhuma, os desprezava por não terem nas veias um sangue nobre! Só então compreendi a futilidade das riquezas que buscamos nesta vida, sendo que o orgulho falava mais alto, e pensava que após a morte eu continuaria rainha e o que eu levei comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada, só encontrei além do túmulo, uma escuridão sem fim, e a sensação de fome, sede, frio e ninguém ouviria meus apelos de socorro. Quando desilusão, quanto sofrimento!
Depois de muito sofrer, fui atendida pela oração em lembrar em Deus, e entendi que para preparar um lugar no reino de Deus, são necessárias as virtudes: humildade, benevolência em fazer o bem, e a caridade que é amor em boas atitudes para com todos, sem distinção. Lá não se pergunta o que fostes, que posição ocupastes, mas o bem que fizestes, as lágrimas que enxugastes, e o perdão das ofensas e não acumular ódio e raiva no coração. Os homens correm atrás dos bens terrenos, como se os pudessem, guardar para sempre. Mas depois de muito sofrer, aprendi que tudo é passageiro, a riqueza quando se faz mal uso do dinheiro, é uma ilusão, que não traz benefício e só conquistaram sombras e nada fizeram para conseguir merecimento para abrir as portas da morada do além. Tende piedade dos que não ganharam o reino dos céus, e ajudai-nos com as preces e orações, porque a prece aproxima o homem do altíssimo, e une o homem a Deus.
L.O.P
Centro Espírita Fé, Amor e Caridade
Rua Comendador Inocêncio, Nº 56
São Roque/SP
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