04/04/2016 às 15h29min - Atualizada em 04/04/2016 às 15h29min

Diretores pré-candidatos mudam de função para continuar mais alguns meses em cargos de confiança

Fonte: Blog do Vander Luiz (vanderluiz.com.br/blog)
Fonte: Blog do Vander Luiz (vanderluiz.com.br/blog)

Nas próximas dias a Prefeitura de São Roque deverá publicar atos oficiais com a troca de função de diretores que são pré-candidatos a vereador. A mudança também vai ocorrer na chefia de gabinete.

O diretor de Saúde, Sandro Rizzi, deixa o cargo para ocupar a função de médico. O diretor de Obras, Antonio Carlos do Prado (Migué), deverá ser nomeado gerente de obras.

O chefe de gabinete José Eduardo Charbel deverá ocupar a função de assessor técnico de gabinete. Nesses casos, sem ocupar um cargo de mando eles poderão ficar nas novas funções até três meses antes da eleição. Nos cargos anteriores teriam que deixar a Prefeitura seis meses antes da eleição (dia 2 de abril).

O chefe da Divisão de Esportes, Flavio Pupo Fernandes não precisa deixar o cargo por não ser diretor. Os servidores públicos efetivos e comissionados no mesmo munícipio (Executivo e Legislativo) sem poder de mando podem ficar no cargo até o dia 2 de julho (três meses antes do pleito).

A surpresa foi a saída de Roque Gabriel Rodrigues que era diretor do Departamento de Turismo, Desenvolvimento Econômico, Cultura, Esporte e Lazer que troca de lado e passa a apoiar Cláudio Góes, pré-candidato a prefeito do PSDB. O cargo de diretor deverá ser ocupado por Hamilton Luiz Benedito que hoje é o chefe do Departamento de Desenvolvimento Econômico.

Há algumas semanas Roquinho tinha dito que pretendia ser candidato a vereador. No entanto, surpreendeu ao deixar o time do prefeito Daniel de Oliveira Costa para apoiar um candidato da oposição.

Em contato telefônico, Roquinho disse que gosta muito do prefeito Daniel da Padaria mas que assume o desafio de um novo projeto ao lado de outros candidatos voltados para o turismo de São Roque. O ex-diretor de Turismo é um dos líderes do PV na cidade.

CUIDADOS PARA NÃO SE TORNAR INELEGÍVEL

Especialista em legislação eleitoral e defesa do consumidor, o advogado Arhtur Rollo disse que é preciso tomar certos cuidados quando ocorre a troca de cargo para uma função “sem mando” para permanecer mais três meses em cargo de confiança.

Rollo alerta que é preciso que ocorra o afastamento de fato e não apenas formalmente. Caso contrário, o pré-candidato corre o risco de se tornar inelegível.


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