02/10/2013 às 16h40min - Atualizada em 02/10/2013 às 16h40min

Polícia Civil esclarece crimes ocorridos na cidade de Mairinque

Jeferson Bolhões (18), Felipe dos Santos (20) e Alexandre de Almeida (34), são culpados pelos dois crimes que chocaram a região

A Polícia Civil esclareceu durante entrevista coletiva realizada na sede da Delegacia Seccional de Sorocaba crimes que ocorreram no município de Mairinque. A palavra ficou por conta das Delegadas Fernanda Ueda e Simona Anzuíno, titular e assistente do município de Mairinque respectivamente, acompanhadas do Delegado Seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel.

A primeira conclusão divulgada pela polícia foi de que o assassinato de um casal em uma estrada rural, que acabou com o abandono de duas crianças, e o de dois homens que morreram degolados, crimes que aconteceram entre agosto e setembro, foram cometidos pelas mesmas pessoas. Segundo as investigações, em ambos os casos os bandidos agiram com a intenção de roubar.

Os três indivíduos que estariam envolvidos foram presos na madrugada do último domingo, dia 29, na cidade de Itapevi. São eles: Jeferson Rodrigues Bolhões, de 18 anos, Felipe Rosa dos Santos, de 20, e Alexandre Gonçalves de Almeida, de 34.

A polícia conseguiu localizá-los através de um rastreamento feito aos celulares roubados do casal divorciado Gilmar Ferreira Guimarães, de 37 anos, e Ciluana Alves Dias, de 21, encontrados na estrada José Paulino de Souza, bairro Moreiras, com um tiro na nuca de cada um. A polícia também concluiu que os criminosos estupraram a vítima Ciluana, antes de assassiná-la. O crime ocorreu no dia 19 de setembro. 

Ainda no mesmo bairro, alguns dias antes, o caseiro José Carlos da Silva, 46 anos, e o pedreiro José Luciano Pereira Solto, 33 anos, foram encontrados com cortes profundos de faca no pescoço e várias perfurações pelo corpo. Uma terceira pessoa, mulher, que também havia levado facadas e se fingiu de morta no momento da agressão, foi quem no dia seguinte pediu ajuda a vizinhos.

O trio foi classificado como sendo de alta periculosidade e a polícia ainda está levantando outros roubos praticados por eles.

"A forma como agiram matando pessoas de bem, que não tinham nenhum envolvimento com crimes, chamou a nossa atenção. Eles foram reconhecidos pela sobrevivente (que se fingiu de morta). Diante do reconhecimento, eles não negaram, disseram que estavam procurando armas para roubar e sabiam que os três estavam falando demais no bairro sobre os casos de furtos que eles já tinham cometido. Não acharam armas e resolveram matar os três. Um dos homens levou 24 facadas pelo corpo, o outro 17, apenas a jovem não foi agredida com facadas pelo corpo", afirma a delegada.


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