29/02/2016 às 14h14min - Atualizada em 29/02/2016 às 14h14min

Medo do dentista influencia no número de desdentados

11% dos brasileiros não possuem algum ou todos os dentes

OS2 Comunicação - Foto: Reprodução / Internet
OS2 Comunicação - Foto: Reprodução / Internet

O número de desdentados no Brasil é alarmante. A última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE apontou que no país, 11% dos habitantes não possuem nenhum dente, o que corresponde a 16 milhões de pessoas.

Infelizmente, muitos destes casos não estão relacionados apenas a condições de  higiene precária ou dificuldade de acesso ao dentista, e sim, ao medo de procurar o profissional. Segundo o especialista Lucio Gonçalves, sócio-proprietário da Oral Sin, muitos pacientes sofreram com métodos antigos de tratamento dentário que eram utilizados no Brasil, que ocasionavam dor e sofrimento, gerando traumas. Como consequência, essas pessoas acabaram fugindo dos consultórios por medo de passar pelo mesmo problema do passado. “Antigamente, os dentes não eram tratados. Eram simplesmente retirados. No lugar, eram colocadas dentaduras”, relembra Gonçalves.

Terezinha de Jesus Camargo, 68 anos, perdeu os dentes com 14 anos e sofreu a vida toda com as próteses. “Naquela época os dentes não eram tratados. Eles arrancavam e era muito doloroso. Eu fugia do dentista de medo e todos os meus dentes de cima acabaram apodrecendo. Depois de muita dor e sofrimento, procurei um dentista, mas já era tarde demais. Acabei perdendo todos os dentes”, relembra Terezinha.

A aposentada ainda se recorda do momento em teve os dentes arrancados: “Lembro do barulho da maquininha, da força que o dentista fazia e deixei de procurar ajuda”.

Relatos como o de dona Terezinha são mais comuns do que se imagina. Segundo Gonçalves, muitos pacientes confirmam que até o barulho do motor dos aparelhos utilizados durante as consultas causa pânico. “O profissional necessita se colocar no lugar do paciente para compreender e ajudar a enfrentar este trauma de maneira tranquila”, orienta.

Para tentar resolver este problema, muitos dentistas já utilizam técnicas e aparelhos que visam tratar o paciente sem que este sinta dor ou mesmo incomodo, como a Sedação Consciente, que mantém o paciente acordado, porém sedado, sem sentir dor ou medo durante todo o procedimento. A técnica já é utilizada pela Oral Sin e além do pós-operatório mais tranquilo e menos doloroso, pode ser usada tanto para os implantes dentários, como para reabilitação oral, estética, endodontia, extração do siso e etc.

 “Os médicos me explicaram como funcionaria o procedimento e eu fiquei bem tranquila. Realizei alguns exames que garantiam a minha estabilidade e realizei meu sonho de ter uma prótese dentária fixa”, afirma Terezinha, que conheceu o método pela internet e decidiu enfrentar o seu trauma.

O procedimento é acompanhado por um anestesista capacitado que monitora todas as funções vitais do paciente. “Com isso, o processo cirúrgico se torna menos traumático, pois o paciente fica com a mandíbula mais flexível e ainda responde aos comandos de maneira eficiente, como abrir ou fechar a boca”, relata o especialista.


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