26/01/2016 às 16h26min - Atualizada em 26/01/2016 às 16h26min

Ex-aluno do CEUNSP é o 1° biomédico brasileiro a ter diploma reconhecido na Nova Zelândia

Fonte: CEUNSP - Foto: Divulgação
Fonte: CEUNSP - Foto: Divulgação

O ex-aluno de Biomedicina do CEUNSP, Leandro Ladvanszki, formado em 2008, é o primeiro biomédico brasileiro a ter o diploma reconhecido na Nova Zelândia. O assunto foi destaque na edição número 115 da Revista do Biomédico, de novembro/dezembro, editada pelo Conselho Regional de Biomedicina 1a Região (CRBM 1a), que abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Segundo a publicação, foram 10 meses de espera. Entre as exigências do conselho local para o reconhecimento da graduação, foram necessários o histórico escolar e conteúdo programático traduzidos e juramentados para o inglês, teste de proficiência da língua inglesa (IELTS), alguns cursos locais voltados para o sistema de saúde, taxas de aplicação, além de referências profissionais e pessoais.

“Meus supervisores do laboratório clínico do Middlemore Hospital, o maior hospital emergencial da Oceania, perceberam a minha vontade de crescer profissionalmente, além da minha excelente educação fornecida pelo CEUNSP, e me deram todo o suporte para cumprir as exigências”, comentou.

Sobre os estudos no CEUNSP, ele destaca o estagio supervisionado na área de analises clinicas a partir do terceiro ano letivo. “Acho que os professores e a infraestrutura do curso me ajudaram a ter uma boa noção de práticas de laboratórios”, pondera.

Leandro mudou-se para a Nova Zelândia com a esposa em 2009, um ano após sua formatura no CEUNSP. “A Nova Zelândia sempre foi nossa primeira opção. Sabíamos que o pais oferecia qualidade de vida, estabilidade profissional, educação, etc. Além disso, a minha esposa tem uma prima que mora aqui há alguns anos e dizia o quanto o país era promissor. A certeza só se concretizou quando vimos o quanto a escolha foi a mais certa”, afirma.

Os primeiros trabalhos, no entanto, não foram fáceis. Foi lavador de pratos, garçom, passador de carne e bartender. No tempo livre, aproveitava para estudar e conversar com as pessoas, melhorando a fluência. “Nunca desisti e sempre pensei positivo até conseguir um projeto na área de Metabolomics, na Universidade de Auckland. Fiquei dois anos trabalhando em pesquisas, quando decide me especializar em câncer.”

Ele estudou um ano em período integral na Escola de Medicina e Ciências Médicas e trabalhava algumas horas no estudo de melanomas (Cell Signalling). Quando terminou o curso conseguiu uma vaga no Hospital Universitário de Middlemore, como técnico de laboratório, onde decidiu adquirir experiência clínica. “Como trabalhei algum tempo em pesquisa, descobri que a clínica é muito importante e um diferencial para um mercado de trabalho que pede cada vez mais profissionais especializados”, diz.

Para quem está estudando ou pretende ingressar nesta carreira, Leandro aconselha a aproveitar todas as oportunidades na universidade, estudar inglês, e, se possível, tentar conciliar clínica e pesquisa. Recomenda a iniciação científica e também trabalhar em laboratórios clínicos para ganhar experiência, devido à concorrência no mercado. “E depois de formado nunca parar de estudar, fazer uma pós-graduação é muito importante. Talvez com um bom inglês, tentar países como Nova Zelândia e Austrália, que têm carência desses profissionais. O salario é muito atraente e a qualidade de vida muito boa”, atesta. (com informações da Revista do Biomédico).


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