De acordo com o Jornal Cruzeiro do Sul, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Sorocaba pediu à Justiça que a delegada Simona Ricci Anzuino e os investigadores João Paulo Heitaro, Giuliano Roberto Marcon, Ramon Bachiega Angelini e Ricardo Shulze sejam condenados a prisão pelos crimes de extorsão, associação criminosa e falsidade ideológica. Simona é atualmente delegada em Mairinque e foi uma das autoridades encarregadas das investigações sobre o caso dos falsos médicos que atuaram na região.
Segundo a acusação, a delegada e os investigadores teriam recebido propina de R$ 34 mil e mais um veículo Audi, em troca da liberdade de duas das três pessoas que foram levadas à delegacia, após um flagrante de tráfico de drogas, em 2007, quando atuavam na Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Sorocaba.
As defesas da Delegada Simona e dos investigadores negam as acusações aos seus clientes e alegam que o Gaeco não tem provas para sustentar a acusação e procuram desqualificar as testemunhas, por serem criminosos.
Já o Ministério Público pediu que os cinco acusados sejam presos em regime fechado, além de perder os cargos que ocupam, com afastamento imediatos e receber pena acima do mínimo legal para cada um dos crimes cometidos. Segundo o Jornal Cruzeiro do Sul, o caso aguarda as alegações finais da defesa dos investigadores (a defesa de Simona já foi apresentada) e depois será enviado à juíza da 2ª Vara Criminal de Sorocaba, Margarete Pellizari, que vai decidir pela condenação ou absolvição.
O Jornal da Economia tentou entrar em contato com a delegada e seus representantes legais, mas nenhum deles foi encontrado até o momento. Aguarde mais informações sobre o caso.