13/11/2015 às 10h38min - Atualizada em 13/11/2015 às 10h38min

Vereadores vão ao Ministério Público denunciar situação da Santa Casa

Da Redação: Gabriele Pinho - Foto: Arquivo/Rafael Barbosa
Da Redação: Gabriele Pinho - Foto: Arquivo/Rafael Barbosa

Com a intenção de fazer com que o serviço básico de atendimento da Santa Casa de São Roque volte a funcionar normalmente, os Vereadores Etelvino Francisco Nogueira, Israel de Oliveira (Toco), Maurinho Góes, Guto Issa e Donizete P. A. Moraes realizam uma reunião com o 3º Promotor de Justiça de São Roque, Dr. Washington Luiz Rodrigues Alves. Nesta ocasião, os legisladores apresentaram documentos referentes à situação financeira da instituição. “Nós levamos praticamente um dossiê com a situação financeira da Santa Casa e não era aquela que os ex-interventores haviam apresentado aqui. Inclusive soubemos que tramitava um processo, onde o promotor estava realizando algumas investigações sobre o caso, mas o número que ele tinha não eram os reais”, comentou o Vereador Donizete.

De acordo com o legislador, no quesito saúde é necessário união; caso contrário, a Santa Casa não terá como saldar a dívida de cerca de R$ 10 milhões onde se encontra no momento.

Em entrevista ao Jornal da Economia, o Vereador Dozinete criticou a atuação dos ex-interventores na instituição. “Os ex-interventores entraram e retiraram a reserva técnica do plano de saúde, que para mim, configura como crime. Na minha opinião eles  têm que ser responsabilizados e em contrapartida acho que o Prefeito também deveria, pela demora em retirar os interventores a partir do momento em que foi descoberto a atuação de médicos falsos e sabendo da ligação entre o interventor Sidney e Pedro Renato (envolvido no caso)”, comenta.

O legislador acredita que, a partir do momento em que o Prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, interveio na Santa Casa, este deveria ter a obrigação moral de repassar mais dinheiro para a instituição, afim de não deixar o atendimento parar, uma vez que o Pronto Atendimento da Prefeitura funciona no local. “Não sei se juridicamente é possível ou não, mas a minha sugestão é que aconteça o sequestro dos bens dos envolvidos para poder saldar parte dessa dívida, pois, para mim, a culpa desta situação, é deles”, comentou o Vereador Donizete.

O Jornal da Economia tentou entrar em contato com o Promotor de Justiça, Dr. Washington Luiz Rodrigues Alves, mas até o fechamento desta edição, o mesmo se encontrava em audiência.


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