Segundo a Sabesp, embora o índice de chuvas em julho no Sistema Cantareira tenha sido de 43,5 mm, muito próximo de atingir a média histórica de 50 mm, o sistema está com 18,9% da sua capacidade.
O sistema teve a sua primeira alta depois de 32 dias, entre quedas e estabilidades do volume armazenado, com um aumento de apenas 0,1%. “O equilíbrio do sistema se deve à interligação dos mananciais e também ao fato de que a retirada de água está ajustada à afluência do sistema”, afirma a Sabesp em nota.
Embora o nível ainda seja baixo, o sistema já mostra altos níveis de melhora em relação ao início do ano, quando o Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, apresentava o nível de 5,1% de sua capacidade.
Segundo a empresa, em outros quatro sistemas de abastecimento, a pluviometria acumulada foi maior do que a média. No Guarapiranga, o volume de chuvas em julho até o momento é de 88,2 mm, enquanto no Rio Grande, o acumulado é de 67,8 mm e o Alto Tietê registra 57 mm. “O sistema Cotia tem 75,4 mm de chuva no acumulado, número acima da média que é de 53,4 mm. Já o sistema Rio Claro tem 90,2 mm de chuva, 4,3 mm a menos do que a média”, completa a Sabesp.