Sabesp se pronuncia sobre críticas às obras realizadas na Avenida Três de Maio

As obras realizadas pela Sabesp na Avenida Três de Maio têm gerado descontentamento por parte da população de São Roque. Segundo a própria empresa, responsável pela distribuição de água do município, as reclamações feitas por conta dos trabalhos na avenida, que se iniciaram no dia 20 de maio e tem interditado partes da via, são inúmeras.

Para se pronunciar sobre o assunto, a empresa procurou o Jornal da Economia para esclarecer algumas dúvidas ainda existentes sobre este assunto tão polêmico. Segundo o Gerente Regional da Sabesp, Adriano José Branco, as obras de remanejamento e setorização da rede de água da avenida fazem parte de um projeto que influenciará positivamente cerca de 50% das residências abastecidas pela Sabesp no município. “Esta obra foi concebida como parte de um projeto maior, que visa melhorar o nível de abastecimento da cidade, regularizando a pressão de água, resultando em menos vazamentos e melhorando a oferta de água dos bairros” afirma.

De acordo com Adriano, com a conclusão dos trabalhos, haverá uma melhoria substancial no abastecimento dos bairros Cambará, Finati I e II, Vila Bandeirantes, Parque Nove de Julho, Jardim Maria Trindade, parte do Jardim Flórida, Jardim Brasil, Santo Antônio e parte da região central.  O gerente regional também frisa que o abastecimento de água não será interrompido em nenhum momento durante as obras. “Ninguém vai ficar sem água”, garante Adriano.

Entretanto o descontentamento da população não é em decorrência do abastecimento. Recentemente a Avenida Três de Maio passou por uma grande reforma e, com as recentes obras, parte do asfalto que havia sido refeito foi parcialmente destruído. Outro ponto mais grave é o impacto que a obra vem causando no trânsito, já que as obras se iniciaram no mesmo momento em que a reforma da Avenida Tiradentes atingiu seu ultimo estágio, bloqueando ao mesmo tempo duas das principais avenidas da região central de São Roque.

Ao ser questionado sobre estes problemas, Adriano afirma que a obra não estava no cronograma da empresa, porém sua aprovação foi realizada recentemente, assim como a verba á destinada a mesma (R$ 430 mil). O gerente também nega que não tenha havido diálogo entre a Prefeitura e a Sabesp, afirmando que caso a verba para a obra não tivesse sido utilizada, esta poderia ser direcionada para outros projetos, sendo assim a empresa acredita que os benefícios que os trabalhos irão trazer são maiores que o inconveniente temporário no trânsito da região.

A previsão inicial da obra era de trinta dias, porém a mesma deve ser prorrogada por conta das chuvas. “Devemos finalizar os trabalhos até o fim de junho”, afirma Adriano.