17/06/2013 às 14h41min - Atualizada em 17/06/2013 às 14h41min

Vereadores protestam contra a transferência da força tática para Itu

O comandante do Comando de Policiamento do Interior, coronel PM Hélson Léver Camilli, esteve na Câmara, no último dia 05, para prestar esclarecimentos aos vereadores quanto à transferência da força tática municipal para integrar o batalhão que está sendo

O comandante do CPI-7 (Comando de Policiamento do Interior), coronel PM Hélson Léver Camilli, esteve na Câmara, no último dia 05, para prestar esclarecimentos aos vereadores quanto à transferência da força tática municipal para integrar o batalhão que está sendo montado em Itu.

Ele apresentou os índices de criminalidade e serviços prestados pela PM, em São Roque e, sobre a força tática, explicou que o objetivo é criar em Itu, uma companhia com comando único. “Vamos formar uma tropa maior e especializada, principalmente para agir em operações especiais. Queremos passar para 12 viaturas dia. Se, por exemplo, houver necessidade das 12 permanecerem o dia em São Roque, ficará. E se não tivermos operações nas outras cidades os pms ficarão aqui”, destacou.

Os vereadores se mostraram bastante preocupadas. Etelvino Nogueira, que faz parte do CONSEG, comentou que a perda das duas viaturas e seis policiais, que ficam 24 horas no Município, é muito ruim. “Hoje já estamos enfrentando o grande impasse da situação mal resolvida da cadeia, que continua recebendo muitos presos e utilizando grande numero de policiais. Assim contamos com poucos pms e estamos perdendo mais”, falou.  “Fato que não pode acontecer, até considerando a nossa extensão territorial”, complementou Mestre Kalunga.

Rafael Marreiro, ex-pm, disse que São Roque criou a força tática num período em que os índices de violência eram altos e que o resultado foi excelente. “Agora, nossa maior preocupação é com a falta de resposta imediata ao chamamento da população, principalmente com relação ao roubo a mão armada”, disse. “Hoje temos uma intervenção rápida, sem contar o entrosamento da população com os pms daqui, o que favorece muito nossa situação”, complementou Ceará.

Apesar dos protestos, a questão da transferência da força tática está basicamente definida.

Presenças

A coletiva também contou com as presenças do comandante do 50º Batalhão da PM de Itu, major Sérgio Ricardo; comandante do Batalhão de São Roque, major Sérgio Kazuo Abe; tenente Ricardo Ceoloni; diretor da Defesa Civil, coronel Costa Ramos; do prefeito Daniel; dos vereadores Flávio Brito, Gonzaga e Maurinho Góes, e dos pms que compõem o efetivo da força tática municipal.


 

 


 


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