16/03/2015 às 11h00min - Atualizada em 16/03/2015 às 11h00min

São Roque está em estado de alerta contra a dengue

Texto: Assessoria de Imprensa - Foto: Reprodução/Internet
Texto: Assessoria de Imprensa - Foto: Reprodução/Internet

Segundo dados enviados pela Vigilância Epidemiológica de São Roque, a cidade já se encontra em estado de alerta contra a dengue. Até o momento foram registrados 92 casos de dengue sendo (62 casos autóctones e 30 casos importados). De acordo com o Secretário de Saúde de São Roque, Sandro Rizzi, a cidade entraria em estado de alerta ao passar de 50 casos confirmados e será considerado epidemia ao chegar em 150 episódios da doença.

Do total de pessoas infectadas, 6 pegaram a doença em janeiro, 43 em fevereiro e outros 43 em março até agora. Em relação a esses casos confirmados da doença (92), a faixa etária ficou assim ( pessoas de 20 a 49 anos - 41 casos) já acima de 60 anos – 20 casos, o restante as ocorrências são difusa. Também segundo o setor, 111 pessoas ainda aguardam resultados para saber se estão ou não com dengue. Alguns resultados podem sair entre esta segunda e terça-feira. Dos indivíduos em fase de investigação é necessário ressaltar a alta frequência de pacientes com suspeita da doença que não retornam ou se recusam ao seguimento investigativo (cerca de 25%), dificultando portanto, o processo de Vigilância Epidemiológica de identificar o individuo com a doença. Não houve óbito até o momento.

 

O controle na cidade

O controle do vetor, o Aedes aegypti, principalmente nas áreas ao redor de onde são confirmados casos da doença é feito pelo departamento de Zoonoses do município, no entanto, é importantíssimo ressaltar que durante as atividades, o SCZ ainda tem encontrado inúmeros criadouros do agente transmissor, e, uma alta frequência de imóveis fechados para a verificação das equipes, o que favorece de modo determinante a alta infestação do mosquito transmissor, e, a interrupção do ciclo de transmissão da doença. Diante disto, a vigilância pede aos cidadãos que se atentem aos seus locais de convívio (casa e trabalho dentre outros), eliminando focos onde se acumule água parada e tratando os criadouros que não possam ser eliminados com sabão em pó ou detergente. Tal medida é a principal arma contra a proliferação do mosquito e da doença. Aos profissionais de saúde, o Serviço de Vigilância Epidemiológica orienta que fiquem alertas aos sinais e sintomas das doenças, identificando adequadamente os casos e notificando-os o mais breve possível. Lembrando que o indivíduo, mesmo que seja um suspeita de dengue, deve permanecer em casa durante os primeiros sete dias dos sintomas (de modo a reduzir os riscos de transmissão coletiva), manter a hidratação conforme prescrição médica e procurar o serviço de saúde caso apresente piora dos sintomas. Além da intensificação de medidas de eliminação de criadouros, é importante que na presença de sintomas da dengue o cidadão SE HIDRATE EM ABUNDÂNCIA, procure atendimento de saúde, use repelente e só faça uso de medicamentos sob prescrição médica


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