20/09/2023 às 12h36min - Atualizada em 20/09/2023 às 12h36min

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: Avanços e Desafios na Inclusão

População com deficiência no Brasil é estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, correspondendo a 8,9% da população

Fonte: Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
As pessoas com deficiência enfrentam grandes desafios em seu cotidiano. Apesar de muitas campanhas de conscientização e inclusão, ainda há barreiras a serem quebradas. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a população com deficiência no Brasil é estimada em 18,6 milhões de indivíduos de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária.

Para trazer reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda persistem, foi criado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que é celebrado em 21 de setembro. A iniciativa foi instituída pela Lei nº 11.133/2005 e tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

A Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, atende pacientes com algum tipo de deficiência física em seu consultório. Ela comenta que houve melhora em alguns aspectos no atendimento às pessoas com deficiência, mas que ainda falta acesso à saúde e a reabilitação de qualidade.

“Apesar dos avanços significativos, ainda há muito a ser feito para garantir que as pessoas com deficiência tenham igualdade de oportunidades em todos os aspectos da vida. O atendimento médico e reabilitacional adequado ainda é um grande desafio. As instituições responsáveis por esse atendimento estão sobrecarregadas, as verbas específicas minguadas e o custo aumentou muito nos últimos anos”, afirmou a Dra. Matilde.

Combatendo a violência

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência completa 18 anos. Se por um lado os avanços nos direitos das pessoas com deficiência são motivo para comemorar, por outro, ainda há alguns desafios. Segundo dados divulgados no relatório do Atlas da Violência em 2019, ocorreram 7.613 casos do problema no Brasil, o que equivale a quase um registro por hora.

A violência para as pessoas com deficiência é uma violação dos direitos humanos, mas infelizmente, afeta milhões de indivíduos pelo Brasil e no mundo, comprometendo sua integridade física, emocional e social A Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, explica quais sinais de alerta os profissionais de saúde devem procurar para identificar sinais de agressão.

“A violência doméstica e urbana atinge todos nós. As pessoas com deficiência podem ter mais dificuldade para se defender. Essas violações podem ser identificadas pela introversão, marcas corporais, choro fácil, dificuldade para se expressar.  Tudo isso deve ser visto sempre como alerta”, enfatiza.

Dr. Matilde explica que muitas vezes o agressor doméstico não esconde seu descontentamento e a dificuldade para lidar com as situações corriqueiras que a pessoa com deficiência exige. “Muitas vezes, as agressões verbais são proferidas durante o atendimento médico e/ou terapêutico, a falta de paciência do agressor potência é outro sinal importante”, diz.

A importância da conscientização

Ao abordar os desafios enfrentados no Brasil, a Dra. Matilde ressaltou a importância da conscientização e da educação da sociedade. Ela destacou a necessidade de promover uma cultura de respeito e empatia, além de garantir que as leis de acessibilidade sejam efetivamente implementadas.

"A inclusão é um direito de todos. Precisamos continuar lutando para que as pessoas com deficiência tenham pleno à saúde e às oportunidades que merecem. Para superar os obstáculos que as pessoas com deficiência enfrentam é necessária uma política pública eficaz, o que não é uma tarefa fácil", concluiu a Dra. Matilde.

A médica ressalta que é fundamental os profissionais da saúde se dedicarem à causa de apoio às pessoas com deficiência. Além disso, ela enfatiza a obrigação de clínicas e hospitais serem adaptáveis e melhorarem o acesso das suas instalações.

“Os profissionais da saúde podem contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência tratando e insistindo nas formas de tratamento, além de alertar a sociedade para as questões pertinentes ao assunto. É importante as clínicas e hospitais serem um lugar adequado para receberem quem precisa de uma cadeira de rodas ou não consegue subir escadas”, enfatiza.

Dra. Matilde também abordou os avanços na área de reabilitação, destacando os bloqueios neuroquímicos como uma técnica inovadora que tem proporcionado resultados promissores no tratamento da dor crônica em pessoas com deficiência. Essa abordagem, segundo ela, pode ser um divisor de águas na qualidade de vida desses pacientes.

"Os bloqueios neuroquímicos têm mostrado resultados muito positivos no alívio da dor crônica, permitindo uma melhora significativa na mobilidade e na funcionalidade das pessoas com deficiência. É uma ferramenta importante no arsenal terapêutico", enfatizou a Dra. Matilde.

Saiba mais sobre a Fisiatria

Saiba mais em: www.dramatildesposito.com.br; nas redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.

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