06/02/2015 às 11h17min - Atualizada em 06/02/2015 às 11h17min

Governo avalia a possibilidade de ampliar o horário de verão

Governo espera reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico.

Fonte: Portal Jornal Nacional - Foto: Reprodução / Internet
Fonte: Portal Jornal Nacional - Foto: Reprodução / Internet

O Governo Federal está avaliando a possibilidade de ampliar o horário de verão, este ano, para reforçar a economia de energia. O Horário de Verão começou no dia 19 de outubro e está marcado para acabar no dia 22 de fevereiro em dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal. O governo espera reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico.

Diante da atual crise do setor elétrico e com os índices de chuva abaixo do esperado nos últimos meses, o governo admitiu na última quinta-feira (5) pela primeira vez que já estuda a possibilidade de prorrogar o horário de verão por mais um mês.

“Faremos uma avaliação no dia 12 de fevereiro para que nós possamos uma previsibilidade com relação ao ritmo hidrológico do final do mês de fevereiro e do começo do mês de março. E aí sim, tomaremos uma decisão com relação ao Horário de Verão” afirmou o ministro de Minas e Energia Eduardo Braga.

Na entrevista ao Jornal Nacional, o ministro Eduardo Braga afirmou que para enfrentar a falta de chuva também vai contar a usina termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que tem potência instalada de 640 megawatts. Em 2013, o governo afirmou que só recorreria à energia de Uruguaiana em caso de extrema necessidade. Para a termelétrica entrar em operação a Argentina tem que autorizar a utilização de um gasoduto. A empresa responsável por Uruguaiana afirmou que espera para este mês o fornecimento de gás para a usina voltar a funcionar.

A Agência Nacional de Energia Elétrica confirmou que o custo extra da bandeira tarifária vermelha vai subir de R$ 3 para R$ 5,50 para cada 100 quilowatt hora consumido.

O aumento vai entrar em vigor no dia 1º de março, depois que for discutido em audiência pública. A bandeira vermelha que está em vigor atualmente é um aviso, ela indica para o consumidor que o custo de geração de energia está mais alto.


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