Moradores reclamam de casa abandonada e acúmulo de lixo em São Roque

Espaço vem causando transtornos à população diante do acúmulo de lixo, das aparições de animais e do início de foco de dengue no local

Fotos: Martha Mello

Uma casa localizada na Rua Duque de Caxias, próximo ao nº 308, na região central de São Roque, está abandonada e, segundo moradores da região, vem causando transtornos à população diante do acúmulo de lixo, das aparições de animais e do início de foco de dengue no local.

Os munícipes entraram em contato com a nossa redação e contaram que o espaço vinha sendo abrigo para pessoas em situação de rua, o que teria gerado o acúmulo de roupas, restos de comida e resíduos em geral. Segundo os moradores, a Vigilância Sanitária já foi acionada na tentativa de o caso ser solucionado. No entanto, o serviço teria alegado não poder entrar no terreno por se tratar de uma propriedade particular.

A situação vem preocupando os moradores das proximidades, pois alguns deles já são idosos e receiam contrair doenças por contaminação, já que o local tem oferecido riscos.

Sendo assim, o Jornal da Economia questionou a Prefeitura Municipal sobre a situação e, em resposta, a administração informou que a Divisão de Fiscalização de Posturas e a Vigilância Sanitária realizarão uma vistoria conjunta ao imóvel citado e que os proprietários serão intimados a reverter a situação do local.

“O registro fotográfico [apresentado à prefeitura] indica a inobservância do que está disposto na Lei Ordinária n° 864 de 1970, que institui o Código de Posturas do Município - que versa em seu Título II Capitulo III - da higiene das habitações, em seu artigo 33 que ‘os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios e terrenos’. Diante da informação de que haveria pessoas em situação de rua vivendo no local, agentes do Departamento de Bem-Estar Social também se deslocaram até a área, para averiguação.  No entanto, a equipe não encontrou ninguém no imóvel nas duas visitas realizadas a área, porém, como foram encontrados indícios de que uma pessoa poderia estar se abrigando no local, as equipes retornarão em outros momentos ao imóvel para tentar identificar a pessoa e oferecer os serviços socioassistenciais, como acolhimento no Abrigo, emissão de documentos, reaproximação familiar, inclusão em programas sociais e encaminhamentos para a área da Saúde”, afirmou o Executivo.