02/02/2015 às 09h24min - Atualizada em 02/02/2015 às 09h24min

Gerente afirma que Villàgio Shopping não fechará as portas em Sorocaba

Fonte: Guiliano Bonamim / Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Erick Pinheiro / Jornal Cruzeiro do Sul
Fonte: Guiliano Bonamim / Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Erick Pinheiro / Jornal Cruzeiro do Sul

O Villàggio Shopping não fechará. A informação partiu do gerente financeiro do empreendimento, Gualberto Camargo, que confirmou um processo de reformulação no local. Aproximadamente 20 lojas e prestadores de serviço encerrarão as atividades neste mês, mas o objetivo da direção do centro comercial situado no bairro Jardim Santa Rosália é ocupar o mais rápido possível os espaços vazios.
Segundo Camargo, o departamento comercial tem trabalhado para repor os espaços destinados a todas as 98 lojas o mais rápido possível. Nas mídias sociais chegaram a surgir boatos que o local encerraria as atividades ou se transformaria em um hospital, mas tudo foi negado pelo empreendimento. "O Villàggio não fechará", confirma Camargo.

O Hospital Unimed foi procurado para comentar o assunto e respondeu que a informação não procede e não tem nenhum fundamento. Já a Amil, por meio da assessoria de comunicação, disse que "não comenta rumores e especulações de mercado".
O certo é que o restaurante La Pasta Gialla, especializado em comida italiana, não permanecerá no Villàggio. A loja Maison Bertin, que vende móveis e bebidas alcoólicas, abaixou as portas na quarta-feira. O comunicado foi publicado na página da empresa no Facebook. Já o Fran"s Café abriu ontem pela última vez.

Na semana retrasada, o posto de emissão de passaportes da Polícia Federal também foi desativado. Em nota, o shopping explicou que "a iniciativa partiu do Villàggio, pois estrategicamente o empreendimento não tem mais interesse nesse tipo de serviço".
O fechamento de algumas lojas teve início no começo do mês. Na última quinzena de janeiro, quatro delas até promoveram descontos para limpar o estoque e abaixar as portas. Um vendedor, que preferiu não se identificar, relatou não saber do futuro do shopping. "Falam que virão outras grandes marcas para cá", conta.

O Applebee"s, por exemplo, informou que o contrato com o Villàggio vai até novembro de 2015 e já tem sido discutida a renovação. "A unidade está em perfeito funcionamento e é destaque no interior. Um exemplo é que a participação de vendas de bar é a maior percentual do estado de São Paulo, ficando 30% a frente das unidades da capital", ressalta a assessoria de imprensa do local.
Na opinião do professor de Economia da Universidade de Sorocaba (Uniso), Marco Antônio Canhada, a saída de algumas lojas parece ser um caso mais pontual. "Não é somente a crise econômica. O Villàggio atende um público específico e essa classe pode não ter sido atraída", diz.


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