05/01/2015 às 11h23min - Atualizada em 05/01/2015 às 11h23min

Após posse Dilma se reúne com autoridades internacionais e sanciona LDO para 2015

Da Redação - Foto: Divulgação
Da Redação - Foto: Divulgação

Um dia após a cerimônia de posse de aproximadamente quatro horas, entre desfiles em carro aberto, pronunciamentos no Congresso e no Palácio do Planalto e posse dos 39 ministros, a Presidente Dilma Rousseff se reuniu com autoridades internacionais e sancionou a Lei de diretrizes orçamentárias (LDO) para 2015.

Em uma série de encontros que duraram aproximadamente três horas, Dilma se reuniu com Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o Vice-Presidente da China, Li Yuanchao, com o Presidente de Guiné Bissau, José Mário Vaz, e com o Primeiro Ministro da Suécia, Stefan Lofven.  Segundo o Portal G1, em nota divulgada a imprensa, o Governo Federal afirma que em todos os casos foram discutidas medidas para aprofundar as relações diplomáticas, econômicas, comerciais e ampliar da cooperação entre os países.

Como resultado dos encontros, a presidenta saudou a compra dos caças Gripen, adquiridos da Suécia, ouviu propostas animadoras da China com relação à ampliação da importação de produtos manufaturados brasileiros e a normalização da compra de carne nacional. O Governo Brasileiro também teria prometido estudar meios de cooperação com Guiné Bissau e estreitou relações diplomáticas com a Venezuela.

No mesmo dia também foi sancionado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Aprovada com 32 vetos, por meio da lei o governo fica autorizado a ampliar o seu leque de despesas para este ano meso sem a aprovação final do Orçamento de 2015 pelo Congresso. Até lá, os gastos ficam limitados a 1/12 da dotação total orçamentária.

Além de orientar a elaboração do Orçamento, a lei estabelece parâmetros e metas que a equipe econômica terá de cumprir, como a meta do superávit primário. O texto sancionado estabelece que a meta a ser perseguida pelo governo central em 2015 será de R$ 55,3 bilhões, o que representa 1% do PIB (Produto Interno Bruto).

Incluindo o resultado de Estados e municípios, a meta do setor público consolidado passa a ser de R$ 66,3 bilhões, ou seja, 1,2% do PIB. Segundo a lei, as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras não serão consideradas na meta de superávit primário, relativa ao Programa de Dispêndios Globais.


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