01/11/2021 às 12h48min - Atualizada em 01/11/2021 às 15h20min

Alimentação infantil e na adolescência: Cuidados e perigos de doenças

- Foto: Freepik

Pai e mãe, você sabia? Os dois primeiros anos de vida do seu bebê são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento dos bons hábitos alimentares de uma vida inteira.

Com o aumento da população e das mudanças no nosso estilo de vida, muitos pais mudaram os hábitos alimentares e passaram a depender mais da indústria alimentícia que oferece um “consumo rápido” em uma era em que todos temos pouco tempo, o que como consequência, afeta diretamente o padrão alimentar das crianças e adolescentes.

Os alimentos industrializados são alimentos que passam por várias etapas de processamento e contém adição de ingredientes como sal, açúcar, gorduras, óleos, aditivos alimentares como conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabores, estabilizante, aromatizantes, adoçantes entre outros. Essas são substâncias químicas adicionadas para realçar a cor ou sabor dos alimentos e aumentar o tempo de conservação.

Os exemplos de alimentos ultraprocessados são refrigerantes, achocolatados, salgadinhos de pacote, balas, chocolate, gelatina, pães de forma, iogurte com sabores, macarrão instantâneo, cereais açucarados, embutidos, biscoitos, entre outros produtos.

Com a presença e aumento desses alimentos industrializados em nossa cultura, cada vez menos pessoas estão consumindo COMIDA DE VERDADE como as frutas, legumes, verduras, cereais, grãos, etc. que são os alimentos ideais para manter a saúde em dia.

As crianças e os adolescentes têm desenvolvido maus hábitos alimentares e como consequência o aumento de peso, o que pode comprometer a saúde da vida adulta.

Segundo o Ministério da Saúde, o país apresentou aumento do número de crianças acima do peso, principalmente na faixa etária entre 5 e 9 anos de idade. A obesidade infantil pode desencadear uma série de doenças crônicas mais cedo como diabetes, aumento do colesterol e de triglicerídeos, hipertensão arterial, problemas articulares, doenças respiratórias, doenças ortopédicas, enxaquecas, dores nas articulações, além do risco de problema social e emocional como depressão, solidão, bullying, transtornos alimentares, baixo autoestima e seu impacto negativo no desenvolvimento e crescimento da criança.

“Nem sempre a obesidade infantil está relacionada ao consumo excessivo de comida e produtos alimentícios. Existem inúmeros possíveis fatores que levam à obesidade infantil e é muito importante entender a rotina familiar e comportamento diante da comida, para diagnosticar e tratar corretamente as causas”.

Somente após identificar os motivos é possível rever estilo de vida e procurar acompanhamento para tratamento com um profissional Nutricionista e outros profissionais.

Algumas dicas podem fazer toda diferença, como por exemplo:

Comer junto à mesa; Desligar a TV e Celulares; Ter menos produtos industrializados; Cozinhar mais; Ter mais alimentos in natura e minimamente processados; Criar uma rotina de vida e alimentar; Respeitar sua fome; Criar um ambiente de paz com a comida; Dar o exemplo; Brincar mais.

Um cuidado a mais que você tem agora, que levará para toda a vida!

Karine Alana – Nutricionista CRN-3 62746 Contato: (11) 99807-3330

Instagram: @karinealana.com.br e Site: https://karinealana.com.br


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