Marina Magalhães é a nova diretora do Departamento de Obras de São Roque

A engenheira Marina Magalhães foi nomeada como diretora do Departamento de Obras de São Roque, de acordo com anúncio feito pela Prefeitura Municipal nesta quarta-feira (05). Em nota divulgada, a administração destacou o fato de a profissional ser a primeira mulher a comandar o setor, além de já integrar os quadros de funcionários da repartição anteriormente.

“Nosso governo tem a inovação em seu DNA. É a primeira vez que uma mulher tem a chance e a oportunidade de tocar o Departamento. A Marina é uma engenheira dedicada, que já vinha tocando ações importantes no departamento”, afirmou o prefeito da cidade, Guto Issa.

Ainda segundo o governo municipal, Marina já conhece o Departamento de Obras e toda a equipe. “Agradeço ao prefeito Guto Issa por me confiar uma missão tão importante quanto essa. Vamos cuidar de cada canto da cidade com muito amor e carinho”, declarou a engenheira.

A nova nomeação já havia sido comentada pelo vereador Rafael Tanzi, que através das redes sociais definiu a substituta do engenheiro civil Ramon Medrano como “batalhadora” e “muito prestativa”. “E o Departamento de Obras da Prefeitura de São Roque tem uma nova responsável. Parabéns, Marina Magalhães! Mais que merecido ocupar este posto de grande responsabilidade do nosso município, te desejo toda sorte nessa nova jornada. Parabéns também ao prefeito Guto Issa pela escolha”, disse Tanzi.

Críticas ao antigo responsável pelo Departamento

Recentemente, o antigo responsável pelo Departamento de Obras, Ramon Medrano, recebeu uma série de críticas por parte de alguns vereadores municipais. Na última Sessão Ordinária realizada na Câmara de São Roque no último dia 03, os parlamentares Alexandre Pierroni, Cabo Jean e Diego Costa falaram sobre o trabalho do engenheiro civil que é natural da cidade de Itapevi e foi nomeado ao cargo no início da gestão Guto Issa.

“O que é esse Departamento de Obras? De onde surgiu esse cara? O que come? Engraçado, né?! Tantos são-roquenses capazes aqui como o ‘Tó’, a Marina e tantos outros que trabalham e se dedicam a essa prefeitura. Não é de hoje, é de muito tempo atrás e sabem muito bem a respeito de cada buraco, cada esquina e cada logradouro existente na cidade. Agora vem um cara descobrir São Roque por drone, mapa e vereador tendo que levar o cara na esquina”, disse o vereador, citando que o diretor não conhecia o município e suas necessidades.

Cabo Jean, que ao longo das últimas semanas vinha pedindo a exoneração do engenheiro civil por alegar ineficiência nos serviços, também reforçou a declaração o chamando de “incompetente”.

“Faz um mês e meio que eu venho falando e vou repetir aqui, deixo claro: gostaria que ele tivesse assistido a essa sessão. O senhor diretor de Obras é incompetente, não cabe no município de São Roque, não sabe onde ficam os problemas da cidade e não tem condições de coordenar equipe alguma. O prefeito está sendo mal visto pelos servidores por causa de alguns diretores. Esse diretor de Obras já era para ter caído há muito tempo, porque é incompetente. Os bairros do Santo Antônio, Cambará e Jardim Flórida estão há três meses esperando a operação tapa-buraco. Diretor, aproveita que Itapevi é logo do lado, pega o chapéu e vai embora”, afirmou o parlamentar.

Prefeito Guto Issa rebate as declarações

O prefeito Guto Issa, durante entrevista feita pelo Jornal da Economia na manhã desta quarta-feira, avaliou as últimas declarações dos vereadores a respeito da atuação de integrantes da sua equipe de governo que vêm de outros municípios. “Isso é xenofobia. O Claudio [ex-prefeito da cidade] teve vários diretores que não eram de São Roque, então isso aí é uma xenofobia. A gente não pode ser julgado, eu não nasci em São Roque, mas amo a cidade e trabalho por ela. Essa crítica do ‘forasteiro’ não deu certo para eles na eleição e agora estão insistindo. Tem um vereador que é tão oportunista que pediu a saída de um diretor que já tinha pedido para sair dois dias antes. O oportunismo político incomoda um pouco, porque a gente está no meio dessa guerra, tentando salvar a vida das pessoas e o pessoal fica procurando fazer aquilo que não fez em quatro anos”, disse Guto a esta reportagem.