08/12/2020 às 14h05min - Atualizada em 08/12/2020 às 14h05min

Reino Unido começa hoje a vacinação contra a Covid-19

Uma idosa de 90 anos foi a primeira pessoa a receber a vacina fora de um ensaio clínico

- Foto: Divulgação
Fonte: CNN Brasil

O Reino Unido começou, nesta terça-feira (08), a fornecer as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, menos de uma semana depois de informar que o imunizante teve aprovação emergencial no território.

Margaret Keenan, uma britânica de 90 anos, tornou-se a primeira pessoa no mundo a receber a vacina da Pfizer fora de um ensaio clínico. Keenan recebeu a injeção em um hospital da Inglaterra, às 06h31 no horário local (03h31 no horário de Brasília), uma semana antes de completar 91 anos.

De acordo com informações da CNN Brasil, residentes da Inglaterra, País de Gales e Escócia terão a primeira dose a partir de hoje. A Irlanda do Norte declarou que começaria a vacinação no começo desta semana, porém não informou um dia específico.

Outros países

A agência reguladora dos Estados Unidos tem uma reunião ainda nesta semana para discutir uma autorização de emergência da vacina da Pfizer. Um encontro parecido acontecerá no dia 17 de dezembro para analisar a aplicação do imunizante da Moderna.

Anthony Fauci, maior especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, pediu desculpas na última quinta-feira (03) por ter sugerido, no dia anterior, que os reguladores ingleses não inspecionaram a vacina tão cuidadosamente quanto deveriam.

Na Rússia, pontos de vacinação em Moscou começaram a liberar doses da Sputnik V no último sábado (05), inicialmente para um grupo prioritário formado por professores, profissionais de saúde e funcionários de serviços municipais.

O país foi o primeiro a autorizar uma vacina contra o novo coronavírus, em agosto, aprovando o tratamento para a população geral antes da fase 3 dos testes clínicos - que ainda estão em andamento.

No Brasil, o governo paulista declarou nesta segunda (07) que a imunização com a Coronavac deve começar em 25 de janeiro, primeiramente para profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas. A vacina, no entanto, ainda não obteve a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


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