04/11/2020 às 10h49min - Atualizada em 04/11/2020 às 11h50min

Disputa entre Trump e Biden segue acirrada e cheia de tensão nas eleições americanas

Resultado mostra país dividido

Fonte / imagem: Portal G1

A disputa entre Donald Trump (Republicano) e Joe Biden (Democrata) pela Presidência dos Estados Unido segue acirrada e carregada de toda a tensão que se esperava. Biden seque com maioria desde o início da contagem de votos, porém com uma margem pequena a frente de Trump, mostrando um país literalmente dividido sobre quem deveria estar na Casa Branca pelos próximo quatro anos.

Segundo a contagem transmitida ao vivo pelo Portal G1 (confira aqui), Biden tem 238 votos dos Colégios Eleitorais Americanos, enquanto Trumpo segue logo atrás com 213. Como são necessários 270 votos para eleger o Presidente, o Democrata está próximo de ser eleito, porém independente de quem vença a disputa, a trajetória do próximo lider americano deve ser marcada por uma intensa disputa política.

Isto porque a divisão do país também se estende para as cadeiras do senado e congresso americano, já que segundo as últimas contagens,  os democratas tem 47 cadeiras no senado, 188 posições na câmara e 23 governadores, enquanto republicanos ocupam o mesmo número de cadeiras no senado, 181 postos na câmara e tem 27 governadores.

Numa disputa tão acirrada, a tensão esperada no processo eleitoral também tem se cumprido, principalmente por conta das investidas de Donald Trump, que na madrugada desta quarta-feira (04) afirmou que, por direito, ganhou a eleição e irá recorrer à Suprema Corte para parar a contagem de votos e impedir uma "fraude".  

“Isso é uma fraude para o povo americano. Isso é uma vergonha para o nosso país. Estávamos nos preparando para vencer esta eleição. Por direito, vencemos esta eleição. Iremos para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Queremos que todas as votações parem", disse Trump.

A afirmação é mais uma investida do atual presidente contra a votação por correios, que tem dado vantagem a Biden e deve ser o fator decisivo caso vença a corrida presidencial. O pronunciamento foi recebido com revolta pela campanha de Biden, já que quando Trump fez a afirmação ele já se encontrava atrás do democrata nas projeções de delegados no colégio eleitoral.

 “Se o presidente cumprir sua ameaça de ir à Corte para tentar evitar a tabulação correta de votos, nós temos equipes jurídicas prontas para se mobilizar para resistir a esse esforço”, disse a gerente da campanha de Biden, Jen O’Malley Dillon, em comunicado.

 


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