14/10/2020 às 18h23min - Atualizada em 14/10/2020 às 18h23min

A perda muscular em casos graves da Covid 19 e como minimizar essa sequela

Assessoria de Imprensa Foto: Divulgação

Considerada pandemia[1] desde 11 de março de 2020, a COVID-19 faz parte da família viral coronavírus, porém as disparidades que a nova patologia causa, desde sintomas leves até uma possível evolução para um quadro mais grave, faz dela uma doença implacável, com tratamento ainda em fase experimental[2] e exigindo uma busca incessante por uma vacina eficiente para conter seu avanço e letalidade.

Segundo estudos recentes em instituições médicas no Brasil[3] e no mundo[4], os pacientes graves acometidos pela Covid-19 e que estão em fase de recuperação, apresentam sequelas significativas, muitas delas irreversíveis e que demandam tratamento a longo prazo ou permanente.

Uma dessas sequelas é a sarcopenia, conhecida como perda de massa muscular. Estudos do Hospital Sírio Libanês[5] mostram que pacientes graves sob uso de ventilador mecânico tem perda de até 2% de massa muscular por dia, aumentando as chances de morte e dificultando a recuperação nos casos de alta médica.

Para se entender melhor como acontece a sarcopenia e seus riscos em relação a Covid-19, este artigo exemplificará a complexidade dos casos e quais os tratamentos e métodos para minimizar as sequelas posteriores.

 

Perda de massa muscular pela Covid-19

Na mídia global, fala muito sobre os sintomas habituais da COVID-19 como febre, tosse, perda do paladar e comprometimento pulmonar, porém a doença se torna mais complexa, por conta de outros fatores não noticiados como a perda de massa muscular.

Através do estudo do Sírio Libanês feito com 40 pacientes internados em estado grave com a Covid-19, constatou-se perda diária entre 1% e 2% de massa muscular. Por conta da imobilização do paciente e sedação para uso de ventilação mecânica, quanto maior forem os dias de internação, maior é a perda de massa muscular.

Esta perda muscular acarreta inúmeros prejuízos a médio e longo prazo para saúde do paciente como dificuldade para movimentos simples dos braços e pernas e retorno das atividades cotidianas.

Essas implicações acontecem na região músculo esquelético, devido o vírus da Covid-19 se ligar ao receptor ECA 2[6] e danificar a célula. Assim, se chega conclusão do motivo de pacientes graves e recuperados da Covid-19, se queixarem de dores musculares, fadiga e em alguns casos, sofrerem pequenas lesões musculares, necessitando de terapia ocupacional para recuperação total a longo prazo.

 

Minimizando os prejuízos musculares pela COVID-19

O estudo do Hospital Sírio Libanês, destaca a importância de um processo terapêutico e de reabilitação pós COVID-19, com abordagens que incluem fisioterapia e terapia ocupacional da internação até depois da alta.

O médico ortopedista e traumatologista Diogo Fagundes reforça sobre o estudo que ´´na verdade, por mais que o paciente sofra perda da qualidade muscular durante a internação, a persistência na recuperação, investindo nos exercícios de propriocepção, musculação e alongamento geram resultados que logo traz a força muscular de volta ao paciente adulto jovem. Os mais velhos, precisam de mais foco, justamente por necessitarem de mais tempo para reabilitação muscular´´

Pacientes recuperados enfrentam um grau de recuperação lento e constante, e algumas práticas de reabilitação e alerta a saúde, são importantes para uma melhor superação e ganho gradual de massa muscular:

Durante a internação, os pacientes passam por exercícios de estímulo que nutrem os músculos. Pessoas com bom condicionamento físico tendem a melhorar com mais rapidez, enquanto pessoas obesas ou com comorbidades como o diabetes, tendem a ter perda de massa muscular com mais intensidade.

Os familiares devem ser orientados a manter o tratamento profissional com fisioterapia e ortopedista para avaliação e melhor resposta do tratamento, para recuperação completa.

O médico ortopedista e traumatologista Diogo Fagundes tem formação pelo Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, é membro da SBOT- Sociedade Brasileira em Ortopedia e Traumatologia, com fellowship em cirurgia do joelho pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, com passagem pelo Clube de Regatas do Flamengo.

Doutor Diogo Fagundes atende todos os casos relacionados ao sistema musculoesquelético e atualmente com o advento da pandemia por COVID-19, além do consultório próprio, se dedica às tele consultas, diminuindo distâncias e facilitando a comunicação entre médico e paciente.

Agende sua consulta, seja presencial ou por telemedicina, e invista em mais saúde e qualidade de vida.

 

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[1] https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6120:oms-afirma-que-covid-19-e-agora-caracterizada-como-pandemia&Itemid=812#:~:text=Vacina%C3%A7%C3%A3o%20nas%20Am%C3%A9ricas-,OMS%20afirma%20que%20COVID%2D19%20%C3%A9%20agora%20caracterizada%20como%20pandemia,agora%20caracterizada%20como%20uma%20pandemia.

[2] https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2020/09/024-027_covid_tratamento_295.pdf

[3] https://www.medicina.ufmg.br/dor-depressao-e-ansiedade-podem-estar-entre-as-sequelas-da-covid-19/

[4] https://ers.conference2web.com/

[5] https://hospitalsiriolibanes.org.br/coronavirus/Paginas/noticias-01-10-2020.aspx

[6] https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jcsm.12589#jcsm12589-bib-0005


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