FGV EPPG promove debate online e gratuito sobre Governança de metrópoles e os desafios de suas políticas - a trajetória de São Paulo

A Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV EPPG) realizará um webinar sobre Governança de metrópoles e os desafios de suas políticas - a trajetória de São Paulo. O evento será no dia 23 de setembro, das 17h às 18h. Os interessados em participar podem se inscrever pelo link: http://portal.fgv.br/eventos/webinar-governanca-metropoles-e-desafios-suas-politicas-trajetoria-sao-paulo. Após a inscrição, receberão o link do evento por e-mail. A palestra será realizada por Eduardo Marques, do Departamento de Ciência Política e Centro de Estudos da Metrópole da USP. A moderação ficará por conta do Fernando Filgueiras, professor FGV EPPG.
 

Os desafios da governança de grandes metrópoles são muito significativos, em especial em grandes cidades do sul global, marcadas por intensas e duráveis desigualdades, além de significativas restrições de acesso a políticas e serviços. Para uma parte da literatura, isso tornaria a criação de políticas redistributivas urbanas (ou até mesmo os governos de tais cidades) impossível, enquanto para outros autores essas próprias características criariam as condições para intensa efervescência criativa, em especial da sociedade civil, tornando-as berçários de participação política e cidadania ativa.
 

O objetivo desse webinar é apresentar um estudo de São Paulo, elaborado a partir da análise de 27 programas de políticas redistributivas urbanas em 7 setores de políticas, que mostra intensa competição política do período - explicáveis por argumentos das teorias do eleitor mediado e da política partidária -, com processos internos à produção de políticas - envolvendo política multinível, instrumentação de políticas e a inserção de atores da sociedade civil nos próprios setores de políticas. Nessas trajetórias, ganham importância teórica a entrada de políticas na agenda e na máquina de produção de políticas, mas também outras que oscilaram entre implementação, interrupção, latência e posterior reanimação. A análise traz para o primeiro plano elementos ainda não explicados pela literatura, como resiliência política, latência e reanimação.