A primeira audiência de instrução sobre o caso de Aline Silva Dantas, morta após sair para comprar fraldas para a filha, em Alumínio, ocorreu nesta sexta-feira (28) em Mairinque. Durante o processo judicial, que ocorreu durante a tarde, foram ouvidos o homem acusado de matar a jovem de 19 anos, dois delegados, dois policiais civis e outras sete testemunhas, entre elas o marido da vítima, João Vitor de Almeida.
"Volto a lembrar tudo, porque estou esperando a Justiça para dar a sentença final. Espero que ele fica mais de 30 anos preso pela crueldade", disse o homem a TV TEM.
Aline foi encontrada morta em setembro do ano passado, três dias depois de desaparecer após sair de casa para comprar fraldas para a filha de um ano. O corpo da vítima estava numa área de mata, parcialmente queimado sob troncos de árvore.
Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso em casa depois que a polícia identificou o DNA dele no corpo da vítima. Ele negou o envolvimento no crime, mas foi indiciado por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
"Há dúvidas e incertezas que levanto e peço pelo princípio da ampla defesa que o perito responda alguns questionamentos, que não foram respondidos até agora no processo", disse o advogado de Heronildo, Robson Cavalieri, nomeado por meio de um convênio da OAB e a Defensoria Pública