16/08/2020 às 11h15min - Atualizada em 16/08/2020 às 19h56min

Moradora reclama de aglomeração e poluição sonora em residências do bairro Mailasqui

Munícipe pede atenção dos órgãos públicos para que deem mais suporte aos bairros

Da Redação: Ana Laura Gonzalez

Uma moradora do bairro de Mailasqui entrou em contato com a nossa redação para denunciar casos de aglomeração e poluição sonora ocorridos em chácaras e casas localizadas na Rua Luiza Munhoz. A munícipe, que terá seu nome preservado por esta reportagem, disse que em qualquer horário do dia há três meses, em todos os finais de semana, são organizadas reuniões nessas residências, mesmo em período de pandemia.

Ela conta que em uma das ocasiões chegou a acionar a Guarda Municipal e uma equipe foi até o local para tomar providências. “Eles atenderam muito bem e a perturbação parou por um determinado tempo, mas retornaram a fazer barulho e, como a Guarda alega, ela tem poder limitado. No 190 da Polícia Militar eu já desisti de ligar, pois eles sempre dizem que a ligação será transferida para o setor responsável, me deixando pendurada no telefone sem ser atendida”, afirmou a mulher.

De acordo com ela, as pessoas podem ouvir o som que quiserem desde que não interfiram na vida das que moram nas proximidades, mesmo porque muitos idosos moram na região e também merecem ter descanso dentro de casa. “Isso acaba transtornando todo mundo e, agora com a pandemia, nós somos obrigados a ficar em isolamento. Quem está em home office fica sem condições de trabalhar com o barulho”, disse.

A moradora ainda chama a atenção dos órgãos públicos para que deem mais suporte aos bairros e, principalmente, a regiões mais afastadas. Segundo ela, deveriam ser criadas leis específicas quanto ao caso e que no centro da cidade existe um controle maior a respeito de poluição sonora, portanto, nos bairros isso também teria de ser necessário. “Os bares ficam fechados e as pessoas acabam se escondendo nessas chácaras para darem continuidade ao tumulto. Além disso, o barulho acaba se tornando ensurdecedor, pois num ambiente onde não tem o que abafe o som, ele se propaga”, completou.

O Jornal da Economia chegou a questionar a Prefeitura de São Roque sobre as ações da Guarda Municipal no local, mas até o fechamento desta reportagem, não houve resposta.

 


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