O Governo do Estado de São Paulo fez uma alteração de regras importante para os municípios que estejam dentro da Faixa Laranja do Plano São Paulo, ampliando o horário de atendimento dos comércios, desde que atendam a algumas exigências.
A alteração é opcional e segundo a nova norma, que será validada via decreto, os comércios poderão funcionar por seis horas diárias, duas a mais do que o permitido atualmente, desde que não exerçam suas atividades durante três dias da semana
“Nós fizemos a avaliação da operação, que existe hoje, recomendada de quatro horas, com o funcionamento de 20% da capacidade, e o ponto que o Centro de Contingência colocou aqui como opcional seria o funcionamento por seis horas durante quatro dias úteis, operando quatro dias, fechando três dias, para que isso viabilize um melhor planejamento do comércio e garantindo a segurança no aspecto de saúde”, declarou a secretária estadual do Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
Segundo a Secretária do Estado, é uma resposta a pedidos feitos pelo setor comercial e será validade por meio de decreto, que será publicado nos próximos dias e entrará em vigor a partir da próxima semana para os municípios da fase laranja.
Uma nova atualização do Plano São Paulo deve ser realizada pelo Governador João Dória nesta sexta-feira (03), onde saberemos se mais alguma região do estado foi rebaixada para a fase vermelha, onde apenas serviços essenciais podem operar e se a região de Sorocaba, onde São Roque, Mairinque, Araçariguama, Ibiúna e Alumínio continuarão classificadas na fase 1 e mais restrita do plano.
Os cinco critérios que baseiam a classificação das regiões são:
ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs); total de leitos por 100 mil habitantes; variação de novas internações, em comparação com a semana anterior; variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior; variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.Aa variação de novas internações é o critério que tem maior peso na classificação de cada região é (peso 4), seguido pela taxa de ocupação de UTIs (peso 3), embora esta medida tenha gerado críticas de especialistas, que discordaram do peso diferente e das notas de corte de cada critério.