26/05/2020 às 15h58min - Atualizada em 26/05/2020 às 16h06min

Projeção de Universidade dos EUA prevê que Brasil terá mais de 125 mil mortes por Covid-19 até o início de agosto

Universidade prevê que São Paulo será o estado com maior número de óbitos

- Foto: Mauro Medel / AP
Fonte: Portal G1

O número de óbitos por Covid-19 no Brasil deve passar de 125 mil no início de agosto, segundo uma previsão do Instituto para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME, na sigla em inglês), que tem ligação com a Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

“O Brasil deve seguir o exemplo de Wuhan, na China, e o da Itália, Espanha e Nova York e impor ordens e medidas para tomar controle de uma epidemia que está crescendo rapidamente, e reduzir a transmissão do coronavírus”, afirmou o diretor do instituto, Christopher Murray.

Se essas medidas não forem tomadas, o modelo do IHME mostra que a quantidade de mortes deve permanecer em alta até o meio de julho. Murray ainda disse que também haverá ausência de infraestrutura hospitalar.

O instituto fez projeções por estados brasileiros até o dia 4 de agosto. Veja abaixo:

São Paulo: 32.043 (projeção anterior era de 36.811)

Rio de Janeiro: 25.755 (projeção anterior era de 21.073)

Pernambuco: 13.946 (projeção anterior era de 9.401)

Ceará: 15.154 (projeção anterior era de 8.679)

Maranhão: 3.625 (projeção anterior era de 4.613)

Bahia: 5.848 (projeção anterior era de 2.443)

Amazonas: 3.194 (projeção anterior era de 5,039)

Paraná: 626 (projeção anterior era de 245)

Pará: 13.524 (sem projeção anterior)

Espírito Santo: 2.853 (sem projeção anterior)

Minas Gerais: 2.371 (sem projeção anterior)

Alagoas: 1.788 (sem projeção anterior)

Rio Grande do Sul: 1.165 (sem projeção anterior)

Paraíba: 1.142 (sem projeção anterior)

Goiás: 893 (sem projeção anterior)

Amapá: 529 (sem projeção anterior)

Rio Grande do Norte: 492 (sem projeção anterior)

Santa Catarina: 464 (sem projeção anterior)

Acre: 422 (sem projeção anterior)

O diretor declarou que a previsão do IHME localiza efeitos das regras de isolamento social, tendências de mobilidade e aptidão de testes. As projeções mudam de acordo com alterações nessas políticas.

O exemplo será atualizado regularmente à medida que novos dados sobre hospitalização, óbitos, exames e mobilidade forem noticiados, segundo a nota.

A diretora-geral da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, mencionou nesta terça-feira (26) uma projeção de 88,3 mil óbitos pelo novo coronavírus no Brasil até o dia 4 de agosto.

“Modelos têm limitações”, sinalizou Etienne. “Eles são, primariamente, ferramentas para prever cenários em situações complexas. Eles nunca devem ser levados em conta literalmente. Situações podem ser alteradas baseadas na resposta em particular em qualquer país”.


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