Como as tecnologias ajudam os empreendedores na tomada de decisão?

O mercado, cada dia mais, tem sido pautado pelas transformações técnico-científicas, sendo compelido, por forças externas maiores, a se adequar à Indústria 4.0. Das mais simples às mais complexas, a implementação e o uso de tecnologias nas áreas do empreendimento já são considerados fatores indispensáveis ao crescimento organizacional.

Desde a Revolução Industrial, no século XIX, as companhias vêm avaliando as possibilidades de viabilizar a integração entre as partes processuais da produção. A influência da tecnologia nas tomadas de decisões é alternativa planejada desde a concepção das primeiras estratégias de gestão automatizada.

Esse progressivo e rápido avanço das técnicas e ferramentas científicas viabilizaram alguns processos que hoje são fundamentais para empreendimentos de pequeno, médio e grande porte, auxiliando gestores à tomada sensata de resoluções, promovendo a reorganização estrutural e o acréscimo do desempenho produtivo.

Tecnologia e razão

Desde uma simples planilha para controle de caixa até um planeamento de recurso corporativo avançado, todas as alternativas de administração acabam influenciando diretamente sobre as concepções dirigentes.

É evidente que quanto mais articulada para fins logísticos a metodologia empregada for, mais claros serão os resultados expressados. Atualmente, a aposta em tecnologias para apoio nos momentos de decisões críticas é considerada manobra de baixo risco, conferindo um grau de confiabilidade grande aos programas e softwares de gestão.

Variadas ferramentas estão disponíveis no mercado, sendo possível escolher a opção que mais se adapta à cultura empresarial e à visão de empreendimento dos gestores.

O recurso é, assim, utilizado como avaliador de processos individuais e coletivos, bem como apontador preciso de resultados numéricos e concretos. Além disso, o dispositivo é responsável por integrar etapas — dos múltiplos canais: físicos e onlines — e equipes, fundamentando-se na projeção ideal de eficiência.     

Compreendendo o ERP

A expressão ERP vem do inglês Enterprise Resource Planning, que, em tradução livre, sugere “Planejamento de Recursos Empresariais”. A designação, em si, é elucidativa, porém vamos esclarecer os aspectos gerais acerca da funcionalidade desses sistemas.

Pode-se concluir que a manifestação mais expressiva de um ERP é a integração. Essa classe de software é desenvolvida com o grande objetivo de integrar processos e informações de uma empresa, todos eles, em um sistema unificado.

Amplamente capaz de coletar, agrupar e cruzar dados, qualquer conteúdo produzido — seja material, investimentos, processos, etc. — e catalogado pelos diferentes setores é introduzido diretamente nesse sistema, que vai interligar as etapas e os serviços, construindo relatórios específicos para cada passagem do ciclo produtor.

Os dados são assim transformados em informações, que servirão como base analítica para gestores. Do controle de estoque, passando pelo fluxo direto de caixa à atuação nos Recursos Humanos e gestão de pessoas na empresa, a tecnologia é aliada dos empreendedores que almejam regular as etapas de produção por meio do aperfeiçoamento dos métodos aplicados.

Vale ressaltar que a maioria dos recursos de ERP fornecidos são customizáveis e adaptáveis. O mais interessante é procurar um software que corresponda às dimensões e metas da companhia, considerando o número de funcionários, rentabilidade, sócios e clientes.

É aconselhável iniciar esse investimento com o suporte de uma consultoria, testando possibilidades, buscando e examinando resultados mais rápidos e satisfatórios.

A decisão certa

Para seguir as tendências do mercado e garantir vantagens perante a competitividade comercial é necessário manter diagnósticos de produtividade constante, atualizando-se com frequência. É preciso estar totalmente a par das situações estruturais e econômicas da empresa, além de acompanhar a flutuação das atividades mercantis mundo afora.

O interessante é que a tecnologia também pode contribuir nesse ponto. Graças à integração organizacional oferecida pelos programas, assim como pela facilidade na comunicação entre múltiplos canais, o mercado atingiu sua fase mais globalizada e interconectada.

É possível, por exemplo, coletar informações de filiais espalhadas por todo um continente por meio de um único computador. A facilidade disponível para a geração de fluxo de informações permite que líderes administrativos fiquem constantemente inteirados sobre questões internas e externas, podendo operar, assim, com agilidade e inteligência.

Assistentes automatizados

Há inúmeros recursos tecnológicos que auxiliam a tomada coerente de decisões. ERPs facilitam a rotina funcional de empresas apontando zonas críticas — que retardam a eficiência produtiva, necessitando atenção especial para realização de reparos específicos.

Outras melhorias, além das já citadas, são consequência da implementação dos softwares de gestão. Hoje, é possível monitorar a execução de atividades — individuais e coletivas —, examinando o tempo proveitoso, a produtividade concreta e o nível de eficiência desempenhado.

Essa tecnologia ainda é configurada para tornar complexos e volumosos dados em documentos acessíveis e descomplicados. Informações antes desconexas são transformadas em estatísticas reais, por exemplo, esclarecendo pontos fortes e fracos das operações.

A organização do planejamento, administrando informações internas e automatizando processos, fornece leituras avançadas do mercado, melhorando, consequentemente, a gestão e o desempenho produtivo.

Instaurar um ERP é sinônimo de otimização lucrativa dos negócios. Reconhecer adversidades e inconsistências nas etapas, por intermédio da tecnologia, e as corrigir com sucesso, é uma das vantagens altamente reconhecidas.