15/08/2019 às 15h32min - Atualizada em 15/08/2019 às 15h34min

As Festas de Agosto como manifestação da Fé e da Missão

E chegaram as Festas de Agosto! Que alegria!

E chegaram as Festas de Agosto! Que alegria! Todos nós são-roquenses nos sentimos impelidos a participar, de um jeito ou de outro, da Festa de nossos padroeiros Nossa Senhora da Assunção e São Roque.

Porém devemos ter sempre a consciência de que esta não é uma festa qualquer. É a festa maior da nossa paróquia, ou seja, antes de tudo é uma festa religiosa. Nela devemos nos alegrar, nos divertir, nos confraternizar, mas também devemos lembrar que, como festa paroquial, ela também é uma grande celebração da nossa fé.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019-2023 nos recorda, citando o documento de Aparecida, que a missão é intrínseca à fé cristã, pois “conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecer com nossa palavra e obras é nossa alegria”.

Todos nós já sabemos que São Roque foi alguém que teve uma profunda experiência pessoal de Deus. Por isso não conseguiu ficar indiferente ao sofrimento e à necessidade do outro.

Celebrarmos a nossa fé deve nos levar a assumir a nossa missionariedade enquanto comunidade eclesial. A Igreja é, de per si, missionária. Isso é o que a define e identifica. Cada um de nós, como membro da Igreja, é um missionário. Tudo aquilo que realizamos na nossa vida, no quotidiano da nossa existência, deve ser um ato missionário. As nossas atitudes, a nossa fala, o modo de nos relacionar com as pessoas, tudo deve ser uma ação missionária. A alegria que sentimos não deve ser apenas consequência da nossa festa, mas deve ser fruto de um pessoal e autêntico relacionamento com Deus.

A nossa paróquia, ao celebrar seus padroeiros, deve seguir seus exemplos. Deve ser missionária principalmente no que diz respeito à atenção aos nossos irmãos e irmãs mais desfavorecidos. Devemos estar atentos aos gestos de acolhida, ao amparo na tribulação, o consolo no luto, a defesa dos direito e a sede de justiça. Por isso devemos exercitar a cultura da proximidade, do encontro e do diálogo com as diversas realidades, principalmente aquelas mais marginalizadas. Grande desafio para todos nós.

Celebremos os nossos padroeiros, festejemos com intensidade e alegria! Sejamos verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo!

Viva Nossa Senhora da Assunção! Viva São Roque!

Frei Francisco Sales (Salinho), OCD

Centro Teresiano de Espiritualidade

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